11/13/2009

Câmara Municipal de Imperatriz discute medidas para coibir “saidinhas de banco”

A discussão sobre as famosas “saidinhas de banco ” como são chamados os assaltos realizados nas imediações das agências bancarias, chega à Câmara Municipal de Imperatriz.

Dois projetos propondo medidas que coíbam a desenvoltura, e o sucesso, dos bandidos nessas empreitadas são gestados na câmara: um de autoria do vereador Rildo Amaral que quer proibir o uso de aparelho celular no interior das agências e outro de autoria do vereador Chagão, que seguindo o exemplo da cidade de Contagem (MG) prevê, por parte dos bancos, a instalação de implementos que impeçam que terceiros visualizem as operações feitas por quem estiver sendo atendido no caixa. Esse projeto deverá ser apresentado na semana que vem.

vereador Chagão



Em Contagem o projeto prevê ainda a instalação de Câmaras de Segurança nos arredores das agências; item que, segundo o vereador Chagão, será também acrescentado ao seu projeto.

O projeto da Câmara de Contagem, foi mostrado na edição desta sexta-feira do Bom Dia Brasil (Rede Globo)


CONTAGEM APROVA LEI PARA COIBIR "SAIDINHA DE BANCO". BANCOS TERÃO 60 DIAS PARA FAZER AS ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS

Entram em vigor, a partir de hoje, 9, duas leis que visam diminuir o golpe conhecido como "saidinha de banco" nos estabelecimentos bancários instalados no município de Contagem. Os projetos de lei de autoria do vereador Avair Salvador de Carvalho - "Gordo do Riachinho" (PSB), obrigam as agências bancárias a instalar divisórias entre os caixas e o espaço reservado às pessoas que aguardam atendimento, impedindo a visualização das operações efetuadas por clientes em atendimento e também determina que sejam instaladas câmeras de vídeo na área externa das agências bancárias e casas lotéricas.

Vereador Avair Salvador



Esta modalidade de crime tem aumentado consideravelmente em todo o país, sendo um grande desafio para a Polícia. A forma como os bandidos agem dentro das agências bancárias geralmente não levanta suspeitas. Eles acompanham a operação bancária efetuada pelo cliente e, quando percebem saques de grandes quantias, passam as informações para comparsas que aguardam do lado de fora e seguem a vítima até conseguirem lugar propício para efetuar o assalto.

A ação é sempre rápida, de forma a causar surpresa, impedindo a reação da vítima e a identificação dos delinquentes. As vítimas mais frequentes são as pessoas idosas, que oferecem menos riscos, por sua fragilidade.

Segundo estudos efetuados pelo Capitão PM Carlos Gomes da Costa, comandante da 133º Cia Especial do 18º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais, este é um dos crimes que mais tem desafiado a corporação. Apesar do policiamento ostensivo, a facilidade com que os criminosos acompanham as movimentações bancárias no interior das agências e a falta de atenção dos clientes no manuseio do dinheiro sacado ajuda na simplicidade do golpe. Com o resultado dos estudos em mãos, o militar sugeriu medidas para sanar o problema, resultando nas leis sancionadas hoje.

As instituições bancárias terão prazo de 60 dias para instalação das divisórias no interior de suas agências e das câmeras externas. Em algumas cidades brasileiras estas leis já estão vigorando e já demonstraram os resultados. Em João Pessoa (PB), houve redução em até 70% nas ocorrências do golpe.

"A segurança pública é obrigação do Estado. Os bancos não podem manter vigilantes armados do lado externo de suas agências, por ser área pública. Assim, somente conseguiremos diminuir este crime se unirmos a população, que deverá estar mais atenta ao sacar dinheiro; o poder público, através de legislação direta; as instituições bancárias, que devem cumprir a legislação e prover a segurança interna e nossas polícias, que devem continuar com o policiamento ostensivo e competente", avalia o vereador Avair - "A parceria do Legislativo de Contagem e a Polícia Militar busca a resolução dos problemas de forma ágil e prática, contribuindo para uma cidade melhor".

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