6/17/2010

PC do B ensaia reaproximação com o PDT; Flávio admite abrir palanque para Serra

Com a saída do PT a estratégia de Dino agora é se reaproximar do PDT e tentar formar uma ampla frente partidária, sendo ele o candidato a governador. Ao mesmo tempo o deputado admitiu retirar a candidatura, se esse for o entendimento das maioria dos partidos, para apoiar a candidatura de Jackson.

Em entrevista á imprensa nacional Flávio declarou que:

“Hoje temos dois caminhos. Continuar a nossa candidatura, que está fortalecida, ou constituir uma união mais ampla com PSDB, PPS e PDT”. “Queremos constituir uma ampla frente dos partidos que não são do campo Sarney no Maranhão. Se for do entendimento da maioria das forças [de que Dino deve retirar a candidatura e apoiar Lago], sim [ele retira a candidatura].”




Imprensa Nacional explora quadro político do Maranhão

A jornalista Estelita Hass Carazzai, escreveu hoje na Folha de São Paulo ampla matéria sobre o destino da candidatura de Flávio Dino ao Governo do Maranhão.

Segundo a matéria o deputado federal e pré-candidato ao governo do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), já admite até a possibilidade de abrir seu palanque ao candidato tucano à Presidência, José Serra (PSDB), a partir de uma coligação com o PSDB no Estado.

Prossegue a jornalista: Depois de ter a aliança com o PT estadual anulada por uma decisão do diretório nacional do partido, na sexta-feira passada, o PC do B do Maranhão busca o apoio de outros partidos, como o PDT do ex-governador Jackson Lago, o PPS e o PSDB, para fortalecer o nome de Dino na disputa ao governo estadual contra a Roseana Sarney (PMDB), candidata à reeleição.

Caso a aliança seja fechada, um dos dois -- Dino ou Lago -- terá que abrir mão da candidatura em prol de um único nome. Lago, apesar de estar na frente nas pesquisas de intenção de voto, tende a ser preterido caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decida hoje que políticos já condenados por um colegiado estão enquadrados no projeto Ficha Limpa e se tornam inelegíveis.

"Buscamos recompor a aliança porque tivemos um prejuízo real com esse ato de violência que foi a intervenção do PT", diz Dino. Segundo o pré-candidato, o PC do B, embora defenda a união em torno de seu nome, não está "com posição fechada" e pode chegar a um consenso em relação a outro nome ao governo do Estado.

Caso a aliança com o PDT e os outros partidos se concretize, o palanque da chapa no Estado será "híbrido": apoiará tanto Serra quanto Dilma Rousseff (PT) para a Presidência.

A fim de ganhar tempo para definir a aliança, o PC do B maranhense adiou a convenção estadual para a definição da candidatura em quatro dias --do dia 26 para o dia 30 deste mês.

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