10/29/2010

Tratamento Fora de Domicílio chega a custar até 600 mil reais por ano aos cofres da Prefeitura

Quando não é possível o paciente ser tratado em Imperatriz é procedimento ser  encaminhado para outros centros por meio de um programa chamado  Tratamento Fora do Domicilio (TFD). A secretária  de saúde Conceição Madeira observa que, somente com este programa, prefeitura de Imperatriz gasta algo em torno de R$ 600 mil por ano. São gastos com passagens, ás vezes até aérea, e custeio do paciente e seu acompanhante.

Na avaliação da médica Conceição de Maria Madeira, a saúde de Imperatriz, tanto a pública, quanto à privada, encontra-se bastante avançada, tanto é que a cidade acolhe doentes de várias regiões dos três estados citados que procuram atendimento médico em Imperatriz.

“Entretanto, há casos que os colegas médicos entendem que devem ser encaminhados para outros centros mais avançados na área da saúde”, afirma Conceição. Esses pacientes, completa a secretaria, após uma rigorosa avaliação, são integrados ao programa TFD sendo beneficiados com passagens, terrestres ou aéreas, além de uma ajuda de custo até mesmo para seu acompanhante.

“Tudo depende da gravidade do paciente e do tratamento a ser realizado”, explica a secretária.

Dados nos arquivos

A prefeitura tem em seu arquivo à disposição da imprensa e da comunidade, os nomes e endereços de todas as pessoas atendidas pelo programa TFD. São pessoas que foram diagnosticadas com paralisia cerebral, paraplegia, tetraplegia, ortopédicos especiais, mielomeningocele, neoplasia (câncer), cardiopatia, lupus erimatoso sistêmico, estenose de uretra e tricone visical, insuficiência renal, colostomia, entre outros.

Também foram inseridos no TFD pacientes que tiveram transtornos miotônicos, cervicalgia, angiofibroma juvenil, colédoco – litíase, anemia falciforme, hipotiredoismo congênito, intolerância à lactose, anemia ferropriva, hemofilia B, extensão da placa, até mesmo pacientes que tinham sérios problemas de visão, que foram encaminhados para um grande centro de Oftalmologia, na capital do estado.

Viagra – A secretária fez uma revelação surpreendente sobre até que ponto se estende as atividades da saúde municipal. Ela informou que, por determinação judicial, independente da origem do paciente, a prefeitura é obrigada a comprar medicamentos especializados, entre estes, até o famoso viagra. Também é obrigada a fornecer, também, por ordem da Justiça fraudas e leite para crianças com intolerância a lactose, filhas de famílias carentes.

Conceição Madeira lembra que, apesar de tudo, a administração de Sebastião Madeira abraçou o processo de humanização nos hospitais do município, desde o aspecto físico, com recuperação e construção de salas confortáveis, ao atendimento propriamente dito.

“A demanda é grande, os recursos são poucos, mas temos consciência dos avanços alcançados e do cumprimento das metas estabelecidas pelo prefeito Mad

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