Sabemos, mais ou menos, de onde viemos, mas não sabemos para onde vamos...A junção de duas células durante o encontro de dois corpos numa noite, nem sempre, de amor, ou num tubo de ensaio de algum laboratório provoca a explosão de onde brota a vida. Milhares, milhões de anos de história genética; mutações, adaptações se juntam e dão origem ao que convencionamos chamar de humano.
Ao encontro dessas células agrega-se o desconhecido, o imperscrutável , “a cereja do bolo” que nos proporciona a condição de humanos: a alma, o espírito.
Corpo e alma, alma e espírito num só “ambiente”, num só composto; um vivendo no outro até o corpo, castigado pelo tempo fenecer ou ser humanamente destruído. A inevitável separação acontece; um volta à condição originária de pó; o outro, acredita-se, inicia sua jornada rumo ao desconhecido.
No entanto, têm tipos, tidos como humanos que apodrecem vivos, perde a alma e de longe sente-se o odor . Torna-se um morto vivo, um vivo morto.