Os órgãos recomendam que os resíduos sólidos hospitalares sejam incinerados
Desde a última segunda-feira (2) que a Vigilância Sanitária do Município em parceria com a Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma) estão fechando o cerco contra proprietários de hospitais, clínicas, laboratórios, funerárias, entre outras empresas que, de uma forma ou de outra, produzem lixo hospitalar.
Tal iniciativa está ocorrendo porque no último dia 21 de março, em reunião promovida pela Vigilância Sanitária, Sepluma e Promotoria Pública, com profissionais da área e proprietários desses estabelecimentos ficou acordado que estes teriam até o dia 30 de abril para dar a destinação correta desses resíduos, que é a incineração.
Outro fator que vem contribuindo para que o lixo hospitalar tenha destinação correta e não seja mais jogado no lixão, como ocorria anteriormente, foi a implantação nesta cidade de uma empresa especializada em incineração, razão porque ninguém precisa mais sair de Imperatriz para realizar esse tipo de ação.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Dinaldete Marques de Oliveira garantiu que o órgão vai fazer cumprir determinação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) cujo órgão exige que os proprietários de empresas geradores de resíduos sólidos hospitalares procurem dar uma destinação correta: a incineração.
“Nós vamos fiscalizar esses estabelecimentos da porta para dentro, enquanto a Secretaria de Meio Ambiente vai fiscalizar da porta para fora”, informou Dinaldete Marques, ressaltando que, “Imperatriz é uma cidade em franco desenvolvimento, que possui uma empresa especializada em incineração, razão porque todos podem incinerar o lixo produzido”, concluiu.
Lixo Hospitalar – Denomina-se lixo hospitalar ou resíduos sólidos hospitalares, os resíduos produzidos em unidades de saúde, constituídos de lixo comum (papel, restos de comida de refeitórios e cozinhas), resíduos infectantes ou de risco biológico (sangue, gaze, agulhas, curativos, etc.) e resíduos especiais (químicos, farmacêuticos e radioativos).
Atualmente, existe no Brasil mais de 30 mil unidades de saúde, produzindo resíduos. Entretanto, na maioria das cidades, a questão da destinação final dos resíduos urbanos não está resolvida. Predominam os vazadouros a céu aberto, uma vez que o mesmo é atirado em lixão comum colocando em risco a saúde das pessoas.
Os especialistas entendem que, da mesma forma que para os resíduos sólidos em geral, as propostas de gerenciamento para os resíduos hospitalares tem se fundamentado em padrões de países do primeiro mundo. A questão central que se coloca é sobre a periculosidade ou não, dos resíduos hospitalares. Discussão à parte, a recomendação por parte dos órgãos públicos de saúde é sua incineração.