5/29/2012



O adeus  ao Perito Mário Amorim.


Há mortes e mortes.  Umas chocam,  outras não. Há mortes que, por motivos diversos,  bem no íntimo, nos deixam aliviados.  Outras, nos deixam tristes por dias,  meses, anos;   enfim , pela  vida inteira.

 A regra geral na vida é chorar  os mortos e,  dentro da fé  subjetiva de cada um, rogar  ao criador que acolha aquele ser que por segundos, minutos, horas, dias, meses anos conviveu conosco, e  lhe dê  o descanso e a paz eternas.

Impossível  não dizer nada sobre a morte  do “perito Mário Amorim”, o seu Mário, ocorrida na manhã de domingo, vitimado por um  infarto. 

A história do seu Mário, aqui na cidade, onde chegou em 1979,  se confunde com a da Policia Civil e  das coberturas policiais. Foram 25 anos dedicados à PC do Maranhão.

Na verdade, ele era motorista mas,  pela precariedade de pessoal que assolava a  Policia Civil de então,  com o tempo e  a experiência acumuladas, virou  o “Perito Mário” Amorim  citado como fonte em  milhares de matérias  nas páginas de O PROGRESSO , nas ondas da Rádio Imperatriz, de então dos veículos que surgiram depois.

Seu Mário, para quem não sabe, foi radialista em sua terra Natal, Caxias.  Ás vezes nas muita conversas tidas com os repórteres que  “cobriam o Primeiro DP” relembrava, com orgulho, daquela fase da vida.  Relembrava bordões e o modo como se apresentava no rádio como quem quisesse transmitir um pouco da experiência  aos “meninos da comunicação ”  ali, na porta da delegacia    ávidos  por uma noticia.

O tempo passou.  Vieram os programas policiais da TV e lá continuava o experiente “Mario Amorim”. Recebia com paciência e mansidão os profissionais do rádio, TV e Jornal, falava o que podia falar. Esclarecia, orgulhoso,  o que tinha  para esclarecer.  Foi assim até se aposentar quando foi aberto  espaço para os peritos formados pela academia.

“Seu Mário cumpriu um ciclo; foi testemunha de inúmeros casos e causos havidos no seio da Polícia Civil de Imperatriz.  Fez e ajudou a contar muitas  histórias nos anos vividos aqui na grande Imperatriz.

Fica a saudade e as boas lembranças de um  homem,  de um  servidor público   que,  a seu modo, marcou uma  época e a vida de muitos profissionais da comunicação em Imperatriz.

Que Deus lhe dê o amparo eterno. 

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