12/20/2012

Prefeitura joga duro com VBL e exige melhorias imediatas.



     O péssimo serviço de transporte coletivo de passageiro, explorado pela Viação Branca do Leste, a chamada VBL, sofre enfrentamento da Prefeitura Municipal de Imperatriz.

No final da tarde desta terça-feira, 18 de dezembro de 2012, a Procuradoria Geral do Município (PGM), notificou a VBL para adotar uma série de providências que, cumpridas, poderão melhorar, acentuadamente, o transporte de passageiro urbano da cidade, majoritariamente explorado pela sucessora da TCI.

O procurador Geral do Município, Dr. Gilson Ramalho de Lima, exige que a empresa disponibilize 100 novos ônibus, realize o conserto e a recuperação da frota bem como ainda que a empresa aumente a quantidade de ônibus para as regiões mais populosas, como o Grande Santa Rita, por exemplo.

A notificação exige, também, que a empresa cumpra, rigorosamente, com itinerários e horários pré-fixados pela Secretaria Municipal de Trânsito, e impõe, ainda, que a SETRAN faça vistoria técnica-circunstanciada na frota, na atividade e nos documentos dos veículos.

No documento emitido pela PGM adverte, ainda, a Viação Branca do Leste que o não cumprimento das exigências da prefeitura redundará na rescisão de contrato.

O procurador exigiu determinou que a Secretaria Municipal de Trânsito apresente relatório no prazo de 30 dias para aferir se de fato as providências foram adotadas pela empresa.

CONCESSÃO

No apagar das luzes do então prefeito Ildon Marques de Souza, o Município de Imperatriz, concedeu a empresa Viação Branca do Leste (VBL), por 20 anos, o direito de explorar todas as linhas de transporte coletivo de passageiro urbano da cidade que ora encontravam-se ao encargo da TCI (Transporte Coletivo Imperial).

Há alguns meses, várias reclamações foram assentadas na Secretaria Municipal de Trânsito e até no Ministério Público dando conta do completo sucateamento da frota e das péssimas condições do serviço prestado à população pela VBL, principalmente com que se refere ao não cumprimento de horários, redução drástica de número de veículos e constante suspensão do serviço pela paralisação de ônibus velhos e imprestáveis.

No início da semana, além da quebradeira de ônibus nas ruas e avenidas da cidade, a empresa deixou de prestar o serviço por 24 horas, decorrente da greve de seus funcionários, que reclamam do atraso de salário e do não cumprimento de clausulas coletivas.

Há quem assegure que a Viação Branca do Leste encontra-se irrecuperável, sem condições de vencer a uma grave crise.

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