O péssimo serviço
de transporte coletivo de passageiro, explorado pela Viação Branca do Leste, a
chamada VBL, sofre enfrentamento da Prefeitura Municipal de Imperatriz.
No final da tarde
desta terça-feira, 18 de dezembro de 2012, a Procuradoria Geral do Município
(PGM), notificou a VBL para adotar uma série de providências que, cumpridas,
poderão melhorar, acentuadamente, o transporte de passageiro urbano da cidade,
majoritariamente explorado pela sucessora da TCI.
O procurador Geral
do Município, Dr. Gilson Ramalho de Lima, exige que a empresa disponibilize 100
novos ônibus, realize o conserto e a recuperação da frota bem como ainda que a
empresa aumente a quantidade de ônibus para as regiões mais populosas, como o
Grande Santa Rita, por exemplo.
A notificação
exige, também, que a empresa cumpra, rigorosamente, com itinerários e horários
pré-fixados pela Secretaria Municipal de Trânsito, e impõe, ainda, que a SETRAN
faça vistoria técnica-circunstanciada na frota, na atividade e nos documentos
dos veículos.
No documento
emitido pela PGM adverte, ainda, a Viação Branca do Leste que o não cumprimento
das exigências da prefeitura redundará na rescisão de contrato.
O procurador exigiu
determinou que a Secretaria Municipal de Trânsito apresente relatório no prazo
de 30 dias para aferir se de fato as providências foram adotadas pela empresa.
CONCESSÃO
No apagar das luzes
do então prefeito Ildon Marques de Souza, o Município de Imperatriz, concedeu a
empresa Viação Branca do Leste (VBL), por 20 anos, o direito de explorar todas
as linhas de transporte coletivo de passageiro urbano da cidade que ora
encontravam-se ao encargo da TCI (Transporte Coletivo Imperial).
Há alguns meses,
várias reclamações foram assentadas na Secretaria Municipal de Trânsito e até
no Ministério Público dando conta do completo sucateamento da frota e das
péssimas condições do serviço prestado à população pela VBL, principalmente com
que se refere ao não cumprimento de horários, redução drástica de número de
veículos e constante suspensão do serviço pela paralisação de ônibus velhos e
imprestáveis.
No início da
semana, além da quebradeira de ônibus nas ruas e avenidas da cidade, a empresa
deixou de prestar o serviço por 24 horas, decorrente da greve de seus
funcionários, que reclamam do atraso de salário e do não cumprimento de
clausulas coletivas.
Há quem assegure
que a Viação Branca do Leste encontra-se irrecuperável, sem condições de vencer
a uma grave crise.