O prefeito Sebastião
Madeira, que participou nessa sexta-feira (19) da Campanha de Vacinação contra
Gripe realizada na Casa do Idoso, comentou sobre o movimento grevista
deflagrado pelos profissionais da educação que anseiam por aumento salarial de
até 20 por cento, em
Imperatriz. Percentual muito acima da inflação 5,84% do ano
passado.
O gestor ressalta que
nenhum gestor que tenha responsabilidade aceitaria um pedido de aumento
que viesse a comprometer o tesouro municipal. Outros, no passado, já fizeram e
arrebentaram o município. Na semana que vem o aumento proposto pela Prefeitura
e rejeitado pelo Sindicato dos Professores será votado pela Câmara
Municipal.
Madeira lembra que ao
percentual oferecido pela Prefeitura, que é de 6% se juntam uma série de
vantagens que chega a quase 40% de ganho real.
“Nós agradecemos o apoio
da Câmara Municipal, pois entendo que o prefeito não pode fazer apenas o que
agrada às pessoas de imediato, como agora, por exemplo, tem uma greve da
categoria dos professores”, disse.
Madeira explicou que o
governo federal cortou o aumento que iria dar no recurso da educação,
concedendo apenas oito por cento de reajuste de um percentual, onde resolvemos
apresentar proposta de aumento de seis por cento que engloba em oito, pois todo
ano cada professor tem um aumento de dois por cento. É lei.
“O mais grave: o Supremo
Tribunal Federal (STF) aprovou que um professor que dava 20 horas de aulas por
semana, terá que trabalhar 13 horas-aulas por semana, sendo que para as outras
7 horas teremos que contratar mais gente, ou então, o professor que aceitar vai
trabalhar às 7 horas ganhando extra”, esclarece.
O prefeito assinalou que
essa decisão dará um aumento na ordem de 1,2 milhões na folha de pagamento da
educação, da Prefeitura de Imperatriz. “De onde vou tirar esse dinheiro minha
gente. Aí estão fazendo a greve por quererem um aumento de 20%, mas agora
baixaram para 18” ,
contou.
Madeira avalia que, se
conceder um aumento de 18% vai dar um déficit de quase R$ 25 milhões de reais
do quê o município recebe e do que precisa pagar. “E aonde vou arrumar esse
dinheiro? Aqui já teve prefeito que não deu conta de pagar e virou a maior
balburdia, pois o pior salário é aquele que a prefeitura não dá conta de pagar.
E nós estamos fazendo que é possível ser feito”, finaliza. [Da Comunicação]