A sociedade que cobra, com
justa razão, o anuncio oficial do
resultado das investigações tem que ter
mais um pouco de paciência já que a PC
precisa fazer seu papel bem feito para que
a posteriori o Ministério Público, e o
Poder Judiciário façam o seu.
Apesar do “silêncio”
estratégico da Polícia, oficiosamente,
até pelas caraterísticas do crime, já se
sabe que se tratou de um crime de mando.
Alguém, com muito ódio, contratou os dois matadores de aluguel que executaram o
professor Iron com vários tiros quando este chegava com mulher de um evento religioso no Parque de
Exposições.
Também não é segredo mais
para ninguém, e isso ficou bem claro nas raras
palavras cifradas do diretor regional de segurança delegado Assis Ramos sobre o
caso, qual teria sido a móvel do assassinato do professor, que deixou um filho pré-adolescente.
Iron, conhecido e reconhecido na cidade pelas
suas performances artísticas, principalmente no mundo infanto/juvenil, pelo que a cidade pôde depreender das
palavras do delegado Assis, levava uma
vida dupla.
Por trás do artista e do
homem religioso admirado e amado pelo público, haveria outra personalidade que
adotava um comportamento reprovável, tanto
no aspecto moral quanto no penal. Talvez esteja nessa questão o fato de toda cautela possível
no apurar dos fatos, e nesse particular
a Polícia tem razão.