Passado o período da
turbulência em torno da desistência de
Luís Fernando da pré-candidatura ao governo do Estado as conversas politicas se multiplicam e a partir destas podem surgir novos rearranjos
que num primeiro momento já devolvem a
importância a dois grande partidos do Maranhão-PSDB e PPS- que até
a semana estavam espremidos entre
os projetos de Luís Fernando, apoiado pelo grupo comandando pela governadora
Roseana Sarney e do comunista Flávio
Dino.
O PPS, que ensaia a
candidatura da deputada Eliziane Gama, antes do “fator Luís Fernando, pelas
conversas de bastidores estava a um passo de ser capitulado pelos comunistas, e até
alimentava a possibilidade de indicar o
vice, possibilidade rifada já que a vaga parece que vai mesmo para o PDT; o PSDB
por sua vez, vinha flertando com os
dinistas, contudo, outra corrente do
partido, essa comandada pelo prefeito Madeira, procurava viabilizar o apoio a
Luís Fernando.
O jogo, como avalia o ex-deputado federal constituinte Onofre
Correa em artigo publicado hoje em O Progresso, parece mesmo ter zerado. Os
comunistas estão sendo obrigados agora a
arrefecer o “clima do já ganhou” já que, juntos, PPS e PSDB, nesse novo formato politico nascido com a desistência de Luís
Fernando, podem se fortalecer de fato como uma terceira via, uma alternativa
às candidaturas de Dino e do possível substituto de Luís Fernando, o senador
Lobão Filho.
PPS e PSDB abrigam lideranças
políticas com voto e influência politica no Estado suficiente para juntos gestarem um
projeto competitivo para disputar o Governo do Maranhão.