11/28/2014

Discussão sobre saneamento básico será levada também aos bairros, informa secretário.


Responsável pela convocação das audiências públicas para debater o Plano Municipal de Saneamento Básico do município (PMSB), o secretário municipal de infraestrutura  engenheiro Roberto Alencar, informou que por orientação do prefeito Madeira,  e sugestão da sociedade civil organizada, também serão realizadas audiências públicas nos bairros.

A ideia, segundo o secretário, é levar o debate ao maior número possível de pessoas, e colher sugestões para a elaboração da lei que norteará as diretrizes da política de saneamento básico de Imperatriz para os próximos 30 anos.   Sem o plano os municípios brasileiros ficarão impedidos de receber recursos do Governo Federal para investimento nesse setor.

Ontem, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com a presença de autoridades municipais, ambientalistas, professores, estudantes, servidores da concessionária de serviço de água e esgoto, e do movimento Água para Todos, foi realizada a segunda audiência pública, onde mais uma vez a empresa contratada pela Prefeitura para a elaboração do PMSB, apresentou o diagnóstico e os prognósticos, da situação da cidade no que se refere ao saneamento básico.

O conteúdo da audiência foi o mesmo da anterior. O diferencial foram os debates mais acirrados em torno do tema que a cada dia ganha os principais fóruns de discussão da cidade: a situação presente e futura da cidade principalmente do abastecimento d’água a cada dia mais precário. A sociedade civil se organiza e tem participadodas audiências. A intenção é participar e colaborar com a feitura do que seráa Lei Municipal de Saneamento Básico.

A empresa contratada pela Prefeitura paraelaboração do plano de saneamento detectou uma série de problemas na estrutura de água e esgoto da cidade. Uma estrutura, segundo, o economista Robson Saraiva, responsável técnico pela empresa, que nas condições de hoje, não atende adequadamente as necessidades de Imperatriz.

O plano não evidencia só os problemas, mas apontaos rumos (prognósticos) que a cidade poderia seguir para resolver a situação da água e do esgoto em Imperatriz.  A cidade, conforme os levantamentos feitos pela empresa, só trata, precariamente, 24% do esgoto.  O restante é lançado sem qualquer tipo de tratamento nos riachos e no Rio Tocantins.

Os estudos realizados apontam para um investimento, em 30 anos, de quase meio bilhão de reais, para se resolver o problema de água e esgoto de Imperatriz. “Estamos nesse, primeiro momento, debatendo com sociedade o plano, depois avançaremos na discussão sobre como enfrentaremos essa situação que a cada dia só se agrava” disse ontem o secretário Roberto Alencar no encerramento da audiência.

Debates setorizados- O secretário de infraestrutura Roberto Alencar informou que o Plano Municipal de Saneamento Básico, não será apresentado e debatido apenas nas audiências obrigatórias.  Segundo ele, por iniciativa do próprio prefeito, a apresentação também  começou a ser feita de forma setorizada.  Esta semana, na terça-feira, foi apresentado a um grupo de médicos na Associação Médica. Na quarta PMSB foi apresentado na Associação Comercial e Industrial de Imperatriz.

“Iremos onde for possível para ampliar esse debate para que ono final possamos encontrar uma saída para o que vivemos hoje”  concluiu o secretário

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