Responsável pela convocação
das audiências públicas para debater o Plano Municipal de Saneamento Básico do
município (PMSB), o secretário municipal de infraestrutura engenheiro Roberto Alencar, informou que por
orientação do prefeito Madeira, e
sugestão da sociedade civil organizada, também serão realizadas audiências
públicas nos bairros.
A ideia, segundo o
secretário, é levar o debate ao maior número possível de pessoas, e colher
sugestões para a elaboração da lei que norteará as diretrizes da política de
saneamento básico de Imperatriz para os próximos 30 anos. Sem o plano os municípios brasileiros
ficarão impedidos de receber recursos do Governo Federal para investimento
nesse setor.
Ontem, no auditório da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) com a presença de autoridades municipais,
ambientalistas, professores, estudantes, servidores da concessionária de
serviço de água e esgoto, e do movimento Água para Todos, foi realizada a
segunda audiência pública, onde mais uma vez a empresa contratada pela
Prefeitura para a elaboração do PMSB, apresentou o diagnóstico e os
prognósticos, da situação da cidade no que se refere ao saneamento básico.
O conteúdo da audiência foi
o mesmo da anterior. O diferencial foram os debates mais acirrados em torno do
tema que a cada dia ganha os principais fóruns de discussão da cidade: a
situação presente e futura da cidade principalmente do abastecimento d’água a
cada dia mais precário. A sociedade civil se organiza e tem participadodas
audiências. A intenção é participar e colaborar com a feitura do que seráa Lei
Municipal de Saneamento Básico.
A empresa contratada pela
Prefeitura paraelaboração do plano de saneamento detectou uma série de problemas
na estrutura de água e esgoto da cidade. Uma estrutura, segundo, o economista
Robson Saraiva, responsável técnico pela empresa, que nas condições de hoje,
não atende adequadamente as necessidades de Imperatriz.
O plano não evidencia só os
problemas, mas apontaos rumos (prognósticos) que a cidade poderia seguir para
resolver a situação da água e do esgoto em Imperatriz. A cidade, conforme os levantamentos feitos
pela empresa, só trata, precariamente, 24% do esgoto. O restante é lançado sem qualquer tipo de
tratamento nos riachos e no Rio Tocantins.
Os estudos realizados
apontam para um investimento, em 30 anos, de quase meio bilhão de reais, para se
resolver o problema de água e esgoto de Imperatriz. “Estamos nesse, primeiro
momento, debatendo com sociedade o plano, depois avançaremos na discussão sobre
como enfrentaremos essa situação que a cada dia só se agrava” disse ontem o
secretário Roberto Alencar no encerramento da audiência.
Debates setorizados- O
secretário de infraestrutura Roberto Alencar informou que o Plano Municipal de
Saneamento Básico, não será apresentado e debatido apenas nas audiências
obrigatórias. Segundo ele, por
iniciativa do próprio prefeito, a apresentação também começou a ser feita de forma setorizada. Esta semana, na terça-feira, foi apresentado
a um grupo de médicos na Associação Médica. Na quarta PMSB foi apresentado na
Associação Comercial e Industrial de Imperatriz.