Historicamente a Costa sempre esteve “de costas” para o interior. O sentimento de abandono da parte interna do Maranhão "é sentido" há mais de cinco séculos. Ao longo dos anos o sul e sudoeste do Estado têm sido uma voz ativa desse sentimento tanto, que tal inquietação, há duzentos anos, fez com que se pensasse na criação da “República dos Pastos Bons” que conforme a história dessa região, chegou a ter até manifesto.
Foi, a partir desse movimento, que houve a semeadura de uma divisão do Maranhão com o surgimento de um novo Estado, sonhado e anos depois batizado de Maranhão do Sul.
A palavra chave para esse sentimento latente de rebeldia desse lado do Estado em relação ao poder central, em São Luís, é abandono/ desprezo.
Imperatriz e a região sempre tiveram menos do que
mereciam. Se não fosse o trabalho pioneiro dos bravos de várias partes do
Brasil e do mundo que acreditaram na força dessa terra, a região não seria o
que é hoje: um grande centro de prestação de serviço, pólos guseiro,
educacional e agropecuário e que hoje atrai investidores dos mais diversos
ramos de negócios que enchem de esperança o povo da nossa terra.
Com a ultima eleição renovou-se a esperança desse
quadro de abandono ser posto a termo aqui, no sul e sudoeste do Estado, na nossa região tocantina.
Nossa região deu uma votação esmagadora ao governador Flávio
Dino, que garantiu interiorizar as ações de seu governo; elegeu quatro deputados estaduais - Marco
Aurélio (PC do B), Leo Cunha (PSC)
Antônio Pereira (DEM) e Valéria Macedo
(PDT) – um senador ( nascido na cidade de Balsas) Roberto Rocha, e ainda poderá contar com o apoio de dois deputados
federais: Werverton Rocha- PDT) nascido em Imperatriz) e Deoclides Macedo –PDT,
que na condição de suplente deverá ter
assento na Câmara Federal. Como se
percebe, não é pouca coisa não.
Com um governador municipalista, e compromissado com o interior
do Estado, com uma boa bancada na
Assembleia, um senador da República, e duas vozes na Câmara Federal, esse lado do Maranhão vive a expectativa das
ações que nos próximos quatro anos mude de patamar a
Região Tocantina com reflexos direto na qualidade de vida da nossa gente.
Nossa região é justa e
saberá conspirar a favor de quem a protege.