Domingos
Cezar
A Fundação Cultural de Imperatriz –
FCI, presidida pelo ativista cultural Antonio Mariano de Lucena Filho é uma das
autarquias da Prefeitura Municipal de Imperatriz que começa a trabalhar
exatamente nas primeiras horas do ano. Isso porque, é a responsável e
coordenadora das festividades da virada do ano que comumente acontecem no Viva
Beira Rio.
Em janeiro de todos esses últimos
sete anos, a FCI começa a trabalhar o carnaval que neste ano de 2015 e no
próximo de 2016 caiu em meados do mês de fevereiro, o que requer muito esforço
da equipe comandada por Lucena Filho em programar o “Carnaval da Gente”.
Paralelamente ao carnaval de Rua a FCI, sob a coordenação de Zeca Tocantins
realiza o Concurso de Marchinhas Carnavalescas, que movimenta autores e
intérpretes.
O “Carnaval da Gente” vem crescendo
a cada ano sempre com grande concentração na Prada da Cultura, mas sempre
iniciando na Praça Mané Garrincha, de onde partem blocos diversos que percorrem
algumas ruas do centro velho da cidade até chegar a Praça da Cultura, puxado
pela jardineira que transporta a banda musical que anima os brincantes. O
evento também é conhecido como “Carnaval da Família”.
carnaval de
rua e praça da cultura.
De acordo com o presidente da
Fundação Cultural de Imperatriz, Lucena Filho, o que chama atenção do “Carnaval
da Gente” é a participação de crianças, adolescentes, adultos e idosos, uma vez
que a programação inicia todos os dias, durante o período carnavalesco, às
18h00. “E o que é melhor, em todos os carnavais passados a polícia não
verificou um ato de violência”, afirma Lucena Filho.
Encerrando o período de Momo, a
Fundação já começa a trabalhar na organização das quadrilhas para o período
junino, que geralmente acontece entre o Dia de São João e o Dia de São Pedro.
As festividades juninas geralmente se realizam na quadra da do Viva Beira Rio,
aonde se instala o palco principal para as apresentações musicais. Os grupos de
dança e quadrilhas se apresentam no interior da quadra.
Nessa ocasião se apresentam grupos
de danças folclóricas, bumba meu boi e se realiza o já tradicional concurso de
quadrilhas, cuja vencedora recebe prêmio. Por detrás do palco principal tem
sido armada nos últimos anos a “Casa de Reboco”, com apresentações dos alunos
das faculdades e universidades, que em suas barracas servem bebidas e comidas
típicas.
Quadrilhas e grupos
folclóricos
Quando encerra o
período junino, a equipe da Fundação Cultural de Imperatriz já começa a
programar a festa anual de 16 de julho, aniversário de fundação de Imperatriz.
A FCI é a responsável por toda programação que consta do concurso de telas e
fotografia, esta última realizada em parceria com a Assessoria de Comunicação
da Prefeitura – ASCOM, que premia os três primeiros colocados.
Na Beira Rio são instalados dois
palcos, o primeiro para apresentação de artistas e bandas locais, enquanto no
segundo se apresentam grandes nomes da música popular brasileira. Nos últimos
anos desfilaram por esse palco artistas como Elba Ramalho, Fábio Junior, Cesar
Menotti e Fabiano e esse ano a dupla pop sertaneja Victor e Léo. Todos esses
shows atraíram milhares de pessoas à praça pública.
shows
No início do mês de
agosto, a Fundação Cultural de Imperatriz retornou o projeto Arte &
Cidadania nas Escolas, que ficou suspendo pelo primeiro período do ano. O
projeto coordenador pelo poeta/cantador Zeca Tocantins e pelo juiz da Vara da
Infância e Juventude, Delvan Tavares visitou dez escolas da rede pública
municipal e estadual levando a arte, a música, poesia e, sobretudo, a
cidadania.
Fotos do projeto Arte & Cidadania nas
Escolas
O presidente da Fundação Cultural de Imperatriz foi um
dos palestrantes convidados
A
Associação Brasileira de Municípios concluiu Na quarta-feira, 16, o ciclo de
Encontros Regionais de Gestores Municipais de Cultura com a realização da
edição Nordeste em Fortaleza, Ceará. A entidade realizou atividades em todas as
regiões do país, nas cidades de Curitiba-PR, Rio de Janeiro-RJ, Brasília-DF e
Manaus-AM. O ciclo foi concebido depois do Encontro Nacional de Gestores de
Cultura em Brasília ainda em 2014 e tem como objetivo fortalecer os processos
de implantação dos sistemas municipais de cultura, consolidando o Sistema
Nacional de Cultura e outras políticas públicas voltadas para a cultura.
Além
de participar do encontro em nacional em Brasília, o presidente da Fundação
Cultural de Imperatriz,Lucena Filho, foi um dos palestrantes convidados para
socializar suas experiências frente o órgão na implantação do Sistema Municipal
de Cultura no encontro de Fortaleza. “Em 2014 participei da elaboração da ‘Carta de Brasília para a Cultura’, remetida aos três
entes federativos e ao Congresso, com as demandas dos presentes para o
financiamento e viabilização das políticas culturais no âmbito local”, afirmou
Lucena Filho.
Em sua palestra,
Lucena Filho destacou os caminhos e principais desafios enfrentados em
Imperatriz para a implantação do Sistema Municipal de Cultura, processo este
que ainda está em andamento. “Quando assumi a Fundação Cultural em 2009,
estávamos no estágio zero e iniciamos o processo convocando uma conferência e
trazendo a sociedade civil para o debate. De lá pra cá, participamos de os
eventos, conferência, oficinas e outros espaços convocados pelo Ministério da
Cultura, pela Secretaria Estadual de Cultura e outras entidades, além de
promover inúmeras reuniões setoriais, audiências públicas e assembleias”,
declarou o presidente.
O Sistema Municipal
de Cultura é composto por cinco elementos obrigatórios, destes, Imperatriz já
conta com uma lei específica do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura, que
deve começar a receber recursos a partir do ano que vem; a lei que institui o
Conselho Municipal de Cultura, já está em funcionamento; um órgão gestor
exclusivo; e deve convocar periodicamente conferências. O último elemento
constitutivo do Sistema Municipal de Cultura é o Plano de Cultura, que deve ser
elaborado e aprovado em 2016. Segundo Lucena“Esperamos concluir nossa gestão
deixando o legado do sistema, garantindo assim um política pública sólida e
perene para nossa cidade”. [Antonio
Fabrício – ASCOM]