Como os locais ainda
não receberam suas estruturas, a Defesa Civil municipal está preocupada com a
segurança dos banhistas
A cada ano que se passa, pescadores e ribeirinhos,
possuidores de um conhecimento empírico invejável, notam que o rio Tocantins já
não é mais o mesmo de antigamente. Ele perde sua capacidade de força em função
das inúmeras praias que se formam em função da derrubada das matas ciliares,
tão comum em nossa região.
Este
ano outra mudança radical foi verificada. Em pleno mês de abril, quando as
chuvas ainda caem na região e quando o leito do rio ainda está tomado por uma
grande quantidade de água, isso não aconteceu e as praias começaram a aparecer,
a exemplo das praias do Cacau e do Meio, do lado do Maranhão, e as praias da
Belinha e do Amor, no lado tocantino.
Desta
forma, dezenas de pessoas já procuram essas praias para se divertirem mesmo
elas não tendo a estrutura de segurança que é instalada pela Prefeitura de
Imperatriz, por intermédio da Superintendência Municipal de Proteção e Defesa
Civil, em parceria com outras secretarias do governo municipal como SEPLUMA,
SEMUS, SINFRA, SETRAN, SEDES, entre outras.
Em
face a essa procura de banhistas nos balneários do rio Tocantins, a saber
praias do Meio e Cacau, a Superintendência de Proteção e Defesa Civil, está se
preocupando com a segurança dessas pessoas. Para o superintendente de Defesa
Civil Francisco das Chagas Silva, Chico do Planalto os banhistas correm risco,
principalmente quando não sabem nadar ou ingerem bebidas alcoólicas.
De
acordo com Chico do Planalto, o aparecimento das praias tão cedo surpreendeu
até mesmo o órgão, que sempre mantém contato com técnicos do CESTE – Consórcio
Estreito Energia, que mantém sua hidrelétrica na cidade de Estreito. Ele
aconselha que as pessoas que não sabem nadar banhem em lugar seguro e que
evitem o uso excessivo de bebidas alcoólicas.
Domingos Cezar
[ASCOM]