75 pessoas conduziram a Tocha, percorrendo as ruas de
Imperatriz, inclusive passando pela “Estrada do Arroz” a 38 km da sede
O maior símbolo dos
Jogos Olímpicos [Rio-2016], a Tocha Olímpica, chegou à cidade por volta das
10h45 no aeroporto prefeito Renato Moreira, em Imperatriz, no sudoeste do
Maranhão. A passagem da tocha pela cidade encerrou nesta terça-feira (14) a
passagem pela região Nordeste.
No aeroporto, o
prefeito Sebastião Madeira e o presidente da Câmara de Vereadores, José Carlos
Soares, recepcionaram a coordenação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB),
responsável pela organização do revezamento da Tocha Olímpica em Imperatriz.
De lá, a equipe
seguiu direto para a ponte Dom Affonso Felippe Gregory sobre o rio Tocantins
[divisa dos estados do Maranhão e Tocantins]. O primeiro a conduzir o fogo
olímpico foi o professor de Artes Marciais, Francisco Amorim, que desceu de
rapel com a Tocha Olímpica.
Depois de barco, conduzida
pelo cantor e compositor Zeca Tocantins a tocha seguiu pelo rio até o Cais do
Porto, no setor Beira-rio. Depois a equipe seguiu para almoço nas dependências
do SEST-SENAT, situado na margem da BR-010.
Emoção
Ao assistir a
primeira etapa do revezamento da Tocha Olímpica, a estudante Carol Abreu, de 19
anos, considerou “marcante a passagem da tocha por Imperatriz, sendo mostrada
positivamente para o restante do país, inclusive os principais pontos da
cidade”.
“Esse é um momento
histórico para nós (imperatrizenses) que tivemos esse privilégio de assistir a
passagem da Tocha Olímpica por Imperatriz”, disse ela, que lembra a importância
dos Jogos Olímpicos Rio-2016.
Em entrevista, à
reportagem o professor Francisco Amorim, o primeiro a conduzir a Tocha Olímpica,
descreveu a emoção de descer de rapel da ponte Dom Afonso Felipe Gregory. “Esse
foi um momento excepcional em minha vida, conduzir o maior símbolo dos Jogos
Olímpicos”, disse ele, que é um apaixonado por artes marciais.
Amorim sentiu-se
realizado ao ser reconhecido pelo trabalho que desenvolve nestes 30 anos
ensinando artes marciais à comunidade de Imperatriz. “Foi uma emoção impar, sem
igual”, disse ele, que estava bastante emocionado durante o revezamento da
Tocha. “Foi uma descida tranqüila, sem obstáculos”, contou.
75
pessoas conduziram a tocha olímpica em Imperatriz
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou
que pelo menos 75 pessoas conduziram a Tocha Olímpica percorrendo as ruas de
Imperatriz, inclusive passando pela MA-386, a “Estrada do Arroz”, no povoado
Coquelândia, a 38 km da sede.
“Eu me sinto lisonjeado em poder participar
desse evento, pois é uma alegria muito grande poder representar esse momento
ímpar do Brasil”, disse o técnico de Vôlei
Para ele, foi de fundamental importância a
participação dos imperatrizenses dando força e criando esse sentimento de união
entre os brasileiros que representa o espírito olímpico.
Indicados
Entre os indicados para conduzir a Tocha
tivemos professores, militares, profissionais liberais, funcionários públicos,
atletas, ex-atletas, estudantes, comerciantes e empresários consagrando o
verdadeiro espírito olímpico e a união dos povos com a realização dos Jogos
Olímpicos Rio-2016.
Apresentações
culturais
No palco montado na Avenida Beira-Rio, a
banda “Baião de Dois” se apresentou antes da chegada do último condutor da
tocha olímpica. E depois, a banda Senzala encerrou a programação cultural da
passagem do fogo olímpico por Imperatriz, a maior cidade do interior do
Maranhão.
Imperatriz foi um dos municípios em que o
fogo e a tocha tiveram programação durante todo o dia, apresentação especial a
noite e “dormiu” na cidade.
De acordo com o COB, de Imperatriz, a tocha
segue, na quarta-feira (15), para Belém (PA). Até domingo (19) ela passará
ainda por outras quatro cidades. Três delas – Manaus, Macapá e Boa Vista.
Ao todo, a chama olímpica pernoitará em 83
municípios, totalizando aproximadamente 12 mil milhas aéreas e 20 mil
quilômetros terrestres percorridos. Cerca de 12 mil pessoas se revezarão na
condução da tocha, cada uma por 200 metros, em média.
Em 5 de agosto, a chama desembarca no estádio
Maracanã, no Rio de Janeiro, para acender a pira olímpica e dar início aos
jogos.
Eva Fernandes/ Gil Carvalho [ASCOM]