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Fotografia: Brownir Meireles |
Ambientalistas chamam a atenção do Ministério Público ( estadual
e federal ) para os impactos que o aterramento da segunda lagoa, previsto na
obra de revitalização tocada pelo Governo do Estado, afete danosamente a ictiofauna ali
presente. Outra preocupação dos
ambientalistas é quanto, por negligência, imprudência ou imperícia seja transposto para
o Rio Tocantins alguma espécie do qual
não seja o habitat natural . São as chamadas espécies invasoras.
O professor José Geraldo da Costa ,
antigo ambientalista da cidade, alerta
que “a atual legislação ambiental proíbe
a soltura de qualquer espécime exótica na calha natural do Rio Tocantins”
Na lagoa que vai ser enterrada
já foram identificadas a presença de
jacarés, tracajás e até pirarucus e outras espécies da ictiofauna amazônica.
O equipamento que vai operar no esvaziamento da lagoa já chegou. Pelo que se informa , a superdraga tem capacidade para extrair cerca de 5 mil
metros cúbicos de areia por dia. No caso da lagoa a ser dragada a informações levantadas pelo ambientalista e
fotografo Brawnir Meireles, uma draga "comum",
das mais potentes que opera no estado do Maranhão, a de maior capacidade
consegue extrair, no máximo, 800 m³ (oitocentos metros cúbicos), por dia. “Toda essa areia será retirada do meio do leito do Rio Tocantins,
de onde a superdraga ficará estacionada” informa.