Na atual conjuntura fica cada vez mais remota a possibilidade do governador Flávio
Dino (PC do B) abandonar seu projeto de reeleição, iniciado há mais de dois
anos, para uma aventura de candidato a presidente da República, como chegou a
cogitar seu partido ou, figurar de vice numa eventual chapa com Lula, se este chegar elegível até o
pleito de 2018.
Como um trator, é visível que Dino, com a ajuda dos experientes articuladores do Palácio dos Leões, cumpre
hoje a tarefa de montar uma ampla frente de partidos ( de
todas as cores) que lhe garanta preciosos
minutos no horário eleitoral no rádio e na TV e maior capilaridade nos diversos rincões do
Estado.
Em campos opostos, em outros pleitos, PTB e DEM, por exemplo,
não terão dificuldades para fechar aliança com o grupo do governador. O primeiro já faz parte do governo, o
segundo, por meio de suas lideranças mantém uma boa interlocução com o time de
Dino. E ainda tem o PSDB encastelado no governo com o vice-governador Carlos Brandão e que,
mesmo com a oposição da Nacional, na sua condição de presidente da Provisória
Estadual, pode permanecer no mesmo lugar. Só mesmo uma intervenção do Diretório Nacional tiraria Brandão hoje da sua zona de conforto.
Nessa marcha, portanto, sobrará muito pouco para “as outras
vias” estruturarem uma aliança partidária para 2018. Tirando o senador Roberto Rocha (PSB) que já assumiu
há algum tempo a condição de pré-candidato a governador, os demais projetos de
que se falam no Maranhão, não passam
segurança, e nessa incerteza o atual governador, admitam ou não, nada de braçada. Nessa caminhada, o que já se ouve do eleitor
comum, é que se for pra ficar pior é
melhor ficar como está.
Fora do eixo comunista
, avalia-se que se as outras
candidaturas majoritários em discussão para a disputa eleitoral do ano
que vem não “ descerem do olimpo” para , na
terra encontrar ou atrair ideias e sentimentos convergentes
para seus projetos, terão problemas até
para montar as chapas para a eleição de deputado estadual e federal. Por esse olhar o “ TratorDino , como se diz aqui nas
barrancas do Rio Tocantins, vai comer a paca
novamente sem nenhuma dificuldade.