Neste período do ano o povo de Imperatriz fica mais bonito. E isso não é
de estranhar, já que tal fenômeno
decorre dos efeitos dos proclamados “ventos gerais”, do sol mais brilhante, da
temperatura que varia entre a mínima de
22 e máxima de 40 graus centígrados; da baixa das as águas do Rio Tocantins, que revelam uma infinidade de bancos de areias brancas que atraem
diariamente milhares de pessoas, das tradicionais vaquejadas, dos rachas de som; do Corpus Christi , da Marcha para Jesus, da pecuária, e do aniversário da cidade; eventos que terminam inconscientemente por influenciar no humor do povo desse lado do
Estado que, sem perceber fica mais belo.
Opções de lazer não faltam.
A região vive o chamado “Verão Tocantino” com a
realização de importantes eventos, não
só em Imperatriz, mas em diversas outras
cidades, principalmente nas que margeiam o Rio Tocantins. Ribamar
Fiquene, Edison Lobão, Porto Franco,
Estreito e Carolina , no lado maranhense, são
municípios muito procurados no período. Destas, Porto Franco leva uma
pequena vantagem por sediar uma exposição agropecuária, que só tem crescido a
cada ano.
A histórica Grajaú, terra
do “Santo Alberto Beretta” não é banhada
pelo Tocantins, mas tem o visitado Rio Grajaú e, assim como Porto Franco, realiza uma movimentada exposição agropecuária. Nas demais cidades são
comuns as vaquejadas sendo as mais tradicionais as de Sítio Novo, Amarante e São Francisco do
Brejão.
O
Rio Tocantins-
Com todas essas opções ainda
há um “pecado quase mortal”: a falta de uma boa infraestrutura de transporte
para os visitantes/turistas. Quase tudo ainda é feito na base do improviso com pequenas embarcações, com raras exceções,
que não oferecem segurança adequada. Apesar da demanda trata-se de um setor que nunca foi profissionalizado uma vez que
não só as praias pode ser exploradas. “Os passeios fluviais com a exploração
da “gastronomia ribeirinha”, a fotografia
até mesmo a histórias e estórias
do rio, poderiam atrair turistas, se bem vendidas” observou um antigo morador da cidade.
O bom, observa o mesmo morador, é que o centro de toda essa região é Imperatriz, município de 1531 quilômetros quadrados polo de uma macro região que
compreende municípios maranhenses, paraenses e tocantinenses e que, apesar da crise econômica, continua a atrair a atenção de empreendedores
de várias partes do País.
No momento, além das praias já muito visitadas , a cidade vive a expectativa da abertura da Exposição
Feira Agropecuária de Imperatriz (Expoimp) prevista para o dia 8 de Julho com a
realização da tradicional cavalgada, que já foi considerada uma das maiores do
mundo . O evento movimenta a economia
com leilões de animais de alto padrão genético, mas é entremeado com shows de cantores regionais e de renome nacional. Conforme o atual presidente do Sindicato
Rural Renato Nogueira, que realiza a
feira, um diferencial de 2017 é que o seu encerramento vai coincidir com a data do aniversário da cidade, dia 16 de Julho.
Outras
opções
Na hipótese do
Imperatrizense ou visitante querer fugir
desses eventos mais agitados há outras
trilhas a seguir, sem precisar sair da região.
Em Estreito, com o surgimento do grande lago da hidrelétrica já é
possível o “turismo de pesca esportiva” À esquerda
de Porto Franco, considerando-se a BR-010 no sentido Brasília, para quem
gosta de aventura, existe o município de
Paraíso, distante 98 quilômetros de Imperatriz, que abriga cachoeiras que figuram entre as
mais bonitas da região. As quedas de água estão encravadas em algumas
propriedades particulares e só são visitadas por convidados, mas pelo que se
informa não é difícil de conseguir autorização para se ter acesso.
Em Carolina o empresário
Pedro Iram estilizou a Pedra Caída com a construção de um resort de alto
padrão, mas há outras opções mais acessíveis como,
por exemplo a “Cachoeira do Dodô ,
além de outros “banhos” não menos aprazível. Outra bela opção é o famoso “Poço
Azul”, no município de Riachão, um paraíso que hoje atrai turistas do Brasil e
do exterior.
Toda essa movimentação em
torno do lazer/entretenimento, e
consequentemente, da realização de
negócios, demonstra a forte vocação
desse lado do Maranhão para, o
ainda não sistematizado, “turismo”
, seja
de eventos sacros e profanos, do ecológico, de aventura, do indígena , dos esportes radicais, do fotográfico e o de negócios . Não há
dúvida que com um pouco de incentivo
estatal essa banda do Estado poderia
atrair um número maior de visitantes tornando-a um importante polo
turístico do Maranhão.