Tiririca entrou na política
para desmoralizar a política e os políticos. Aproveitando-se da popularidade
construída na TV, fez a primeira e a
segunda campanhas sem apresentar nenhuma
proposta, sem defender uma causa. “Encantou o eleitor paulistano com bordões do tipo: “ Você
sabe o que faz um deputado? Eu também
não, abestado!! . “ Vote em Tirica, pior que tá não fica”. Com
essa palhaçada entrou para a história
como o segundo deputado mais bem votado do Brasil ultrapassando a casa do milhão e
meio de votos. Nos seus dois mandatos, pior a Câmara não ficou, melhor com ele, também não.
A eleição de Tiriica foi resultado da desilusão da população contra a classe política; o que não foi nenhuma novidade no País. Quem não
lembra do famoso “ Macaco Tião”.
Fenômeno eleitoral nas eleições no Rio
janeiro em 1988 ??? “ O ilustre morador do zoologico” foi lançado candidato a
prefeito da capital carioca numa
brincadeira da turma do Casseta e Planeta. Acabou ficando em terceiro lugar na eleição,
na época, vencida pelo então pedetista
Marcelo Alencar. Breve, a história do Macaco Simão vai ganhar as telas de cinema pelas mãos do cineasta Alex Levi.
A eleição do palhaço Tiririca,
bem como o formato da campanha, não foi uma exclusividade do Brasil, prova de
que a desilusão com a classe política é
um fenônemo globalizado. Personagens similares apareceram na América da Norte e também na Europa. O Italiano, Beppe Grillo, comediante e
blogueiro, foi um que apareceu com a mesma proposta do brasileiro Tiririca,
naquele continente.
E o Tiririca ?
O Palhaço Tiririca só “ veio
descobrir-se decepcionado com a política
agora na vigência do segundo mandato.