5/13/2008

Professor quer controlar acesso de menores a Cibers e Lan houses



O Pedagogo e escritor Ivan Azevedo quer restringir o acesso de crianças e adolescentes a ciber cafés e casas de jogos eletrônicos em rede, as conhecidas Lan Houses. O educador não estar só na intenção. Já encaminhou à direção da Câmara Municipal o esboço de um Projeto de Lei com essa finalidade. O professor almeja com esse projeto controlar o conteúdo acessado pelas crianças e adolescentes já que, segundo avalia, a cabine é um território livre onde o internauta de qualquer idade acessa o que bem entender.
O interesse por esse assunto já rendeu ao professor Ivan Azevedo a publicação do livro Pais ausentes: filhos on line, onde faz uma abordagem sobre a situação de risco a que as crianças e adolescentes estão submetidas na rede mundial de computadores.
“Não é minha intenção impedir ou constranger o acesso destes jovens ao mundo da informação, mas sim regulamentar o que estar longe dos olhos dos pais preservando o conhecimento, sem que haja violação das comunicações ou quebra do sigilo das informações” diz o professor.
Na opinião de Azevedo, registrada na sugestão encaminhada à Câmara Municipal, Lan Houses e Ciber cafés seriam obrigados a manter um cadastro da utilização dos equipamentos eletrônicos dos menores de 18 anos. Ele também propõe o controle do horário dos acessos. Ivan vai longe: um programa de computador seria implantado nas estações de trabalho impedindo a utilização de palavras-chaves não recomendadas pelo Ministério da Justiça a determinada faixa etária.
“O programa não ensejará prejuízos à privacidade, mas sim, fechará automaticamente a janela que dispor em seu conteúdo palavras impróprias para classificação etária, impedindo a sua visualização ou acesso” explica o educador.
A fiscalização da aplicação dessas regras, segundo o professor, ficará por conta dos órgãos de fiscalização do município.
Acredita Ivan Azevedo, que ao adotar tais medidas, os município contribuirá para a evolução do processo de formação “de nossas crianças aproveitando tudo o que de melhor existir na Internet e o mundo eletrônico.
Controvérsia-Ouvida a respeito do projeto do professor Ivan , a assistente social Karla Maysa, do projeto sentinela, que é mantido pela Prefeitura, elogiou a iniciativa. Para ela ao sugerir o projeto o educador chama a atenção da sociedade para esse momento “novo” que vive as crianças e adolescentes no manuseio desse poderoso instrumento de comunicação e sedução que é a Internet.
Ela entende, no entanto, que mesmo com a adoção de instrumentos públicos de controle não existe controle maior do que a constante vigilância dos pais. “ Se forem controlados nos ciber´s eles darão um jeito de acessar em casa ou na casa dos amigos. É importante que os pais estabeleçam uma linha de diálogo com os filhos sobre o lado bom e ruim da Internet e mantenha-se sempre alertas” ponderou a assistente social.

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