2/04/2013

HMI tem elevado número de pacientes de outros municípios:




Cerca de 70% dos atendidos são dos municípios vizinhos, até de outros  estados, o que causa uma sobrecarga no Socorrão.
           
Leni Barbosa, 24, lavradora, é de Vila Nova Vila Nova dos Martírios, uma das inúmeras pessoas que procuram o Socorrão em Imperatriz para atendimento. Ela afirma que chegou ao hospital 11h30min e levou menos de uma hora para ser atendida. Quando perguntada por que veio para Imperatriz para fazer o atendimento, ela respondeu com prontidão: “Porque lá no nosso lugar não tem doutor, aí nós é o jeito vir para cá mesmo”.

Para conseguir assegurar o  atendimento,  o prefeito Sebastião Madeira e toda sua equipe vêm trabalhando para  conseguir  recursos do Ministério da Saúde que possam cobrir as despesas do atendimento de centenas e até milhares de pacientes oriundos de cerca de cem municípios dos estados do Maranhão, Pará (sul e sudeste) e Tocantins (norte).
           
Levantamento feito pela administração do Hospital Municipal de Imperatriz (Socorrão) registra que o hospital atende a até 70% de pacientes de outros municípios. Nos corredores, é um misto de pessoas de vários cantos. Como é o caso de Maria Alves de Sousa Silva, também  aposentada, 69, hipertensa. Ela mora em Buritirana e esta foi a segunda vez que esteve no Socorrão. Estava com dores no estômago, quando passou mal não pensou duas vezes e veio buscar atendimento em Imperatriz. Segundo ela, o atendimento realizado na cidade é de qualidade: “Elas (enfermeiras) me cuidam bem, graças a Deus, me consideram”.

Recursos -


De acordo com o diretor do HMI, Alisson Mota, somente a clínica médica do HMI já chegou a atender 150 pessoas em apenas um dia. O elevado número deixa claro que dezenas de municípios espalhados pelos três estados estão deixando de atender até mesmo às necessidades básicas de saúde dos seus pacientes. “O hospital tornou-se referência em várias especialidades, mas não temos recebido os recursos que merecemos e precisamos”, lamenta. 

A aposentada de 75 anos, que mora em Porto Franco, Maria de Jesus Neres, esteve no Socorrão por causa de uma torção no pé. Para o filho, José Neres, o atendimento é de confiança “Trouxe ela pra cá porque é mais confiavél, pelo menos foi o que me disseram... Chegamos e fomos logo atendidos, os exames já estão encaminhados, eu tô feliz” afirma.

“Apesar de realizarmos tratamento na área de ortopedia para atender toda essa demanda, infelizmente não recebemos do Ministério da Saúde os recursos inerentes a esses serviços”, lamenta Alisson Mota. Vale ressaltar que as pessoas acometidas de acidentes dos mais diversos, em toda região tocantina, principalmente automobilísticos, são encaminhadas para atendimento no Hospital Municipal de Imperatriz.

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