Começou efetivamente no Governo
Jackson Lago, e prossegue agora, no Governo Roseana Sarney, o pagamento da dívida que O Governo do Estado, tem historicamente
com Imperatriz e região. Foram anos de
tudo para o Norte e, nada para o Sul. O
quadro, ainda que lento, começou a mudar.
Esse sentimento
histórico de abandono que fez eclodir ao longo de pelo menos 200 anos, diversos
movimentos emancipacionistas, o mais famoso deles o que pretendia criar a
República dos Pastos Bons, que chegou, segundo, historiadores, a possuir até manifesto. Os líderes da época queriam
não um Estado, mas criar um novo País.
Foi, a partir desse movimento, que
houve a semeadura da ideia de uma
divisão do Maranhão com o surgimento de um novo Estado, sonhado e anos
depois batizado de Maranhão do Sul.
Imperatriz e a região tocantina sempre receberam menos do que
mereciam. Se não fosse o trabalho pioneiro dos bravos de várias partes do
Brasil e do mundo que acreditaram na força dessa terra, a região não seria o
que é hoje: um grande centro de prestação de serviços; polos industrial, educacional e agropecuário, e que hoje atraem investidores dos mais
diversos ramos de negócios que enchem de esperança o povo da nossa terra.
A dívida do Governo do Estado para
com o interior e notadamente com Imperatriz e região, era astronômica. Parte da
elite política da capital parecia ter realmente desprezo pelo nosso povo e nossa gente.
Esse quadro começou a mudar com
o amadurecimento de Imperatriz e o
consequente surgimento de novos nomes no cenário político, com ou sem mandatos,
que começaram a dar voz aos pleitos da
região.
Aqui nesse lado do Estado, o
município de Imperatriz começou a ser ouvido e a ganhar importância. Motivado
por políticos como o atual prefeito Madeira
e outros aliados da época, o saudoso governador Jackson Lago,
praticamente se apaixonou por Imperatriz a ponto de aqui passar
uma “ virada de ano”.
Lago, então, começou a romper com a discriminação
histórica dos “Leões” para com
Imperatriz e a assumir e cumprir
compromissos. A obra dele, como todos
sabem, ficou inacabada.
Com a saída de Lago parecia que tudo
voltaria para a estaca zero. Coube a Madeira, prefeito da cidade, o papel de não permitir a retomada da história de abandono.
Despido de vaidade ou qualquer ranço
politico/ ideológico, em nome dos interesses
maiores do município, Madeira humildemente bateu na porta do Palácio dos Leões. Numa conversa franca e honesta com a governadora fê-la
entender a importância de Imperatriz, e
que, independente de sua votação na
cidade,
não havia motivos para o Palácio
virar-lhe as costas.
No entendimento de Madeira, sua
gestão não podia se transformar “numa fortaleza ideológica” porquê começava ali, naquela conversa inicial, uma parceria de resultados positivos e concretos.
A parceria com o Governo do Estado já
resultou em investimentos na área da saúde, incluindo a construção de um
hospital (obra em andamento) e diversos convênios
na área da infraestrutura que permitiu, por exemplo, o asfaltamento completo da
Nova Imperatriz, um dos bairros mais antigos da cidade.
Novas parcerias na área da
infraestrutura já foram firmadas e
vários bairros serão beneficiados. Os recursos estão garantidos e o início das
obras é só uma questão de tempo e cumprimento de burocracias.
Uma nova oportunidade- Uma nova oportunidade nasce agora para
que Imperatriz tenha sua importância
reconhecida e se fortaleça ainda mais no cenário estadual com a possibilidade da
nomeação de um desembargador das barrancas do
Rio Tocantins. Como é notório, após a lista formada, a palavra
final será da governadora Roseana
Sarney.
Egresso do Campus II da Universidade
Federal do Maranhão (UFMA), advogado bem sucedido na Comarca, o hoje
procurador geral do município Gilson
Ramalho entrou na lista dos seis advogados que disputarão a lista tríplice a ser definida pelo Pleno do Tribunal de Justiça, de onde
sairá, o novo desembargador do Maranhão. Ramalho disputou com 18 advogados
maranhenses os votos de 30 conselheiros da Ordem dos Advogados do Maranhão e de
três de seus membros honorários.
Essa foi apenas uma das etapas. Agora
virá a luta para entrar na lista
tríplice a ser definida pelo Tribunal e que será enviada para a Governadora a
quem caberá definir o nome do novo desembargador do Maranhão.
Aqui, a nossa torcida, para que
Ramalho seja indicado para a lista tríplice,
e que a escolha da governadora recaia
sobre o nome que representa Imperatriz..
Ocorrendo isso, não resta dúvida de que haverá uma significativa redução na divida do Palácio dos Leões tem com esse lado
do Maranhão. Um gesto histórico que jamais será esquecido pelo povo de
Imperatriz e da Região Tocantina.
Por fim, uma ultima observação: a cidade é um
organismo vivo, portanto, tem sentimento. Chora, ri, comemora, protesta e
grita! Diz sim e sabe dizer não e, como
todo organismo, deseja e precisa ser bem tratada, bem cuidada. Imperatriz é justa e sabe se posicionar a favor de quem a prestigia.