Mais de 200 mulheres receberam
certificação profissional
Na tarde de sexta-feira (22), a Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES) promoveu mais uma solenidade de certificação profissional a 204 mulheres usuárias do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, do bairro Santa Rita,
A ocasião foi marcada
por vários depoimentos emocionados das formandas sobre a oportunidade recebida
através da inclusão produtiva. Todas enfatizaram que o caminho para a melhoria
na qualidade de vida; melhores oportunidades de emprego e renda; valorização
profissional, e até ascensão social, se obtém através da capacitação.
A exemplo disso, o
destaque foi para Maria Elisabete lima, do curso de bordado em fita, que em
discurso narrou seu novo cotidiano, depois da profissionalização.
“Já estou trabalhando
com bordado, vendo e ganho meu dinheiro comercializando em casa sem a
necessidade de sair a lugar algum. Isso graças ao CRAS que é um espaço muito
importante para nós que somos donas de casa, pois nos ajuda com outros
afazeres, no meu caso, aprendi uma profissão”, agradeceu.
Erika D’avila,
coordenadora do Cras Santa Rita, abordou a importância da valorização do
usuário da politica da assistência Social. “A
gente sempre ressalta que o curso, a profissionalização do usuário, é uma
consequência dos trabalhos ofertados pelo CRAS, que a prioridade da assistência
social perante a comunidade não é dar ajuda, e sim capacitar, qualificar e
encaminhar para o mercado de trabalho. A importância maior é sabermos que
estamos conseguindo fazer a diferença na vida de um usuário que nos procura”,
informou.
Para a secretária de
Desenvolvimento Social, Miriam Reis, a capacitação profissional visa também
imprimir novas experiências aos beneficiários dando oportunidade de mudança de
vida e da autoestima. Segundo ela, é recompensador presenciar esses momentos de
formação.
“Sei da importância da
profissionalização para a vida da pessoa e da família. É gratificante ver, por
exemplo, uma senhora que já está com os filhos criados e tem a coragem de fazer
o curso ou de estudar porque quer melhorar de vida”.
Disse ainda que a cada
nova formação fica mais encantada com a qualidade dos objetos produzidos pelas
alunas e que irá aproveitar o III Encontro Regionalizado da Política de
Assistência Social promovido pela Secretaria de Estado dos Direitos Humanos,
Assistência Social e Cidadania- SEDIHC, que acontecerá aqui em Imperatriz, para
expor os produtos das capacitações.
Para os interessados, a
inclusão produtiva é um projeto desenvolvido não só nas unidades dos CRAS, mas,
também, no Centro de Inclusão Econômica e Social de Imperatriz – CIESI. Com o
aprendizado adquirido nesses espaços, o usuário tem a oportunidade de começar
uma nova carreira profissional criando possibilidades de tornar-se um micro
empresário, sendo o dono do “próprio negócio” ou prestar serviço para
terceiros.
Sara Ribeiro – ASCOM