Brincadeiras,
atendimentos em saúde, panfletagem,
contação de histórias, artes circenses, malabares, exposição de artesanato e
orientações técnicas marcaram o Dia Mundial de Conscientização do Autismo em
Imperatriz. Na tarde e noite de ontem (02), o Centro de Atenção Psicossocial
Infanto Juvenil (CAPS/IJ) reuniu profissionais, mães e crianças autistas no
salão principal do Shopping Imperial para falar sobre o autismo – síndrome
que afeta a capacidade de comunicação e socialização do indivíduo.
A
secretária de Saúde Conceição Madeira e o Prefeito Sebastião Madeira
prestigiaram o evento. A ação foi desenvolvida com o objetivo de chamar a
atenção da sociedade para a temática que na maioria das vezes passa
despercebida, prejudicando o desenvolvimento da pessoa portadora da síndrome. E
também para apresentar à população os serviços oferecidos pela Secretaria
Municipal de Saúde por meio do CAPS/IJ no tratamento desta doença.
Dilcinei Barros, coordenadora do
CAPS/IJ informa que a assistência psicossocial para crianças e adolescentes é
disponibilizada a população há uma década. “Este ano nós comemoramos 10 anos de
implantação do CAPS/IJ em Imperatriz, sempre tratando os transtornos causados
pelo autismo e é com muita alegria que nós realizamos este evento para que as
pessoas tomem conhecimento da nossa existência e possam nos procurar”, afirmou
Dilcinei, informando que os serviços são disponibilizados todos os dias no
Centro que está localizado na Rua Sergipe S/N, Bairro Três Poderes.
Ao falar sobre o atendimento público
prestado aos autistas na cidade , a Psicóloga Nádia Borges que também estava
presente no evento frisou: “Nos últimos quatro anos temos crescido bastante,
principalmente devido a implantação do protocolo de atendimento no CAPS Infanto
Juvenil - que tem sido uma referência no
atendimento de autistas na Região Tocantina. Temos atendido adolescentes e
crianças de diferentes faixa etárias”.
Nádia ressalta que no CAPS/IJ é oferecido tratamento completo desde o
diagnóstico ao suporte psicopedagógico com terapia ocupacional, psicoterapia,
brinquedista e psiquiatra.
Marilene de Araújo Lima, mãe
de um adolescente autista que faz acompanhamento no Centro destaca que essa
assistência é fundamental. “Eu passei por uma outra instituição antes, e nunca
tive uma informação concreta do que era o autismo. Meu filho tinha um
comportamento diferente, ele fazia coisas que eu não sabia explicar o porquê.
Eu sabia que ele tinha uma necessidade especial, mas dizer porque ele fazia
aquilo eu não sabia. E o CAPS/IJ me ajudou a entender as manias que um autista
tem, suas particularidades. Antes eu não sabia como lidar com meu filho, e hoje
eu sei, com a ajuda dos profissionais que me assistem”, afirmou.
Maria
Almeida - ASCOM