Lucena
Filho e Conceição Formiga elogiam iniciativa do vereador Marco Aurélio e da
Câmara.
Louvável a iniciativa
do presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Antonio Mariano de
Lucena Filho e da secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres,
Maria da Conceição Formiga, em representar o prefeito Sebastião Madeira, na
audiência pública de propostas de criação de um museu para a memória e história
do município de Imperatriz.
Realizada por toda manhã desta quinta-feira (3), no
plenário da Câmara Municipal de Imperatriz, a audiência pública reuniu
vereadores, historiadores, profissionais de imprensa, estudantes do curso de
História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pessoas interessadas no
desenvolvimento da arte, da cultura e, sobretudo, do patrimônio histórico deste
município.
Apesar de ser titular de uma pasta que defende os
interesses das mulheres, a professora Conceição Formiga, além de militante
social é uma das pessoas que tem demonstrado preocupação em organizar a memória
de Imperatriz e seu povo. Ela possui um acervo particular de mais de 400
terços, de presépios, fotos e enciclopédias, cujos objetos históricos,
apresenta em exposições por diversos pontos da cidade.
Conceição Formiga lembrou que no ano de 2002, por ocasião
das festividades dos 150 anos de fundação de Imperatriz, com o objetivo de
realizar uma exposição esteve na casa do cidadão Jofre Tocantins, onde se
encontra guardada até os dias de hoje um peso de 50 quilos, cuja peça foi doada
pela imperatriz Tereza Cristina, junto com outras peças históricas (peso e
medida) que se encontram expostas em um museu de São Luis.
“Nunca fiz força de buscar essas peças porque não temos
ainda em nossa cidade um museu para recebê-las”, lamentou Conceição Formiga,
acrescentando que esse sonho começa a ser construído a partir do projeto do
vereador Marco Aurélio e com a discussão que ora estava sendo travada na Câmara
Municipal. “Com a implantação do museu, tenham a certeza que doarei parte do
meu acervo”, garantiu a secretária.
Lucena Filho, por sua vez, disse inicialmente que, na
qualidade de filho de Imperatriz, sua preocupação com a cultura, a memória, se
confunde com o cargo que ora ocupa. “Mas para que possamos criar um museu
histórico é necessária a aprovação de lei, a redação de estatuto, regimento,
enfim, documentos essenciais, os quais sem estes, não podemos chegar onde
queremos”.
O presidente da FCI elogiou a iniciativa do vereador
Marco Aurélio Azevedo, integrante da bancada oposicionista da Câmara Municipal.
“Na busca de um museu que visa resgatar nossa história precisamos estar
juntos”, disse Lucena filho, acrescentando que “é preciso que unamos pessoas e
instituições como a Academia Imperatrizense de Letras, Fundação Cultural, as
universidades, em torno dessa luta”.
Ele sugeriu a formação de um grupo de trabalho, a partir
da referida audiência, para começar a elaborar leis, estatutos e regimento,
documento estes imprescindíveis para a criação da instituição. “A cidade
precisa de um museu para abrigar objetos históricos que estão espalhados pela
cidade em mãos de diversas pessoas, e o poder público municipal certamente
oferecerá todo apoio para criação desse museu”, concluiu Lucena Filho.
(Domingos
Cezar/ASCOM)