4/04/2014

Secretários defendem criação do Museu Histórico


Lucena Filho e Conceição Formiga elogiam iniciativa do vereador Marco Aurélio e da Câmara.

            Louvável a iniciativa do presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Antonio Mariano de Lucena Filho e da secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Maria da Conceição Formiga, em representar o prefeito Sebastião Madeira, na audiência pública de propostas de criação de um museu para a memória e história do município de Imperatriz.

            Realizada por toda manhã desta quinta-feira (3), no plenário da Câmara Municipal de Imperatriz, a audiência pública reuniu vereadores, historiadores, profissionais de imprensa, estudantes do curso de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e pessoas interessadas no desenvolvimento da arte, da cultura e, sobretudo, do patrimônio histórico deste município.

            Apesar de ser titular de uma pasta que defende os interesses das mulheres, a professora Conceição Formiga, além de militante social é uma das pessoas que tem demonstrado preocupação em organizar a memória de Imperatriz e seu povo. Ela possui um acervo particular de mais de 400 terços, de presépios, fotos e enciclopédias, cujos objetos históricos, apresenta em exposições por diversos pontos da cidade.

            Conceição Formiga lembrou que no ano de 2002, por ocasião das festividades dos 150 anos de fundação de Imperatriz, com o objetivo de realizar uma exposição esteve na casa do cidadão Jofre Tocantins, onde se encontra guardada até os dias de hoje um peso de 50 quilos, cuja peça foi doada pela imperatriz Tereza Cristina, junto com outras peças históricas (peso e medida) que se encontram expostas em um museu de São Luis.

            “Nunca fiz força de buscar essas peças porque não temos ainda em nossa cidade um museu para recebê-las”, lamentou Conceição Formiga, acrescentando que esse sonho começa a ser construído a partir do projeto do vereador Marco Aurélio e com a discussão que ora estava sendo travada na Câmara Municipal. “Com a implantação do museu, tenham a certeza que doarei parte do meu acervo”, garantiu a secretária.

            Lucena Filho, por sua vez, disse inicialmente que, na qualidade de filho de Imperatriz, sua preocupação com a cultura, a memória, se confunde com o cargo que ora ocupa. “Mas para que possamos criar um museu histórico é necessária a aprovação de lei, a redação de estatuto, regimento, enfim, documentos essenciais, os quais sem estes, não podemos chegar onde queremos”.

            O presidente da FCI elogiou a iniciativa do vereador Marco Aurélio Azevedo, integrante da bancada oposicionista da Câmara Municipal. “Na busca de um museu que visa resgatar nossa história precisamos estar juntos”, disse Lucena filho, acrescentando que “é preciso que unamos pessoas e instituições como a Academia Imperatrizense de Letras, Fundação Cultural, as universidades, em torno dessa luta”.

            Ele sugeriu a formação de um grupo de trabalho, a partir da referida audiência, para começar a elaborar leis, estatutos e regimento, documento estes imprescindíveis para a criação da instituição. “A cidade precisa de um museu para abrigar objetos históricos que estão espalhados pela cidade em mãos de diversas pessoas, e o poder público municipal certamente oferecerá todo apoio para criação desse museu”, concluiu Lucena Filho.
(Domingos Cezar/ASCOM) 

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