*Elson
Araújo
A vida é feita de escolhas! O que não é tarefa muito fácil. O danado é
que estamos sempre tendo que escolher alguma coisa. Dada à complexidade do ato
de escolher, alguém já deveria ter lançado um curso permanente para ensinar “como
não errar nas escolhas, ou “como fazer a escolha certa” Ganharia
certamente muito dinheiro.
Uma escolha pode resultar em
vida, ou em morte, alegria ou tristeza, no sucesso ou fracasso; na felicidade
ou na infelicidade. O ato de escolher,
seja qual esta for, provoca consequências negativas ou positivas. Ninguém
adivinha o que há de vir a partir daquilo que escolhemos. Se soubéssemos, ai sim, a coisa seria diferente; como ninguém sabe, surge o império da
incerteza.
O agravante nisso tudo é que
embora a “escolha” seja algo muito
subjetivo fatalmente tem desdobramentos externos. Pode desagradar a pessoa, as
pessoas, e grupos. Dependendo da opção corre-se risco, até de morte; é por isso
que classificaria a “escolha” como um ato de coragem dos mais extremos.
Saindo um pouco dessa
divagação inicial fico aqui a imaginar os dias de agruras que antecederam ao
processo de escolha do prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira entre as
candidaturas de Lobão Filho e Flávio Dino depois da retirada de seu amigo Luís Fernando. Não foi uma simples escolha
pelo que se sabe. Com Luís Fernando era uma coisa, com Lobão Filho outra coisa.
Elementos subjetivos e objetivos pontuaram a escolha de Madeira, mas o que
pesou mesmo foram os interesses da cidade. “Não poderia ir contra a vontade da
população e apoiar aquilo que não acredito” disse ele mais de uma vez
Madeira optou por Flávio
Dino desde o início dai, logo vieram os boicotes e as ameaças veladas das mais
diversas. Ataques virulentos diários,
até de cunho pessoal, na TV da família do candidato derrotado ao Governo do
Estado, além de recados indiretos nada republicanos. O prefeito de Imperatriz,
apesar disso tudo, manteve sua posição. Sem medo, não se fez de rogado. Não
ficou no limite do simples eleitor. Com
um microfone na mão, a militância do PC do B e demais partidos aliados, agira
como se fora ele o candidato e percorreu, na ausência de Flávio Dino, toda a
região tocantina levando a mensagem da mudança.
Deu certo: Flávio se elegeu
governador do Maranhão.
Como ele {Madeira} costuma
dizer: a luta não para! Agora o esforço é para elevar a votação de Aécio Neves, seu amigo
pessoal, na região e dessa forma dar a contribuição da cidade para a eleição dele para a Presidência da República;
diante desse desafio empreende esforços para incluir nesta campanha de segundo
turno todos aqueles que querem um Brasil
e uma Imperatriz melhores com
Aécio na Presidência da República.
Como bem analisou a coluna
bastidores na edição da última sexta-feira do Jornal O Progresso “admitam ou
não, Madeira sai mais do que fortalecido desse pleito eleitoral”. Os
motivos são óbvios.
A posição de líder Madeira demonstrou
naturalmente pela coragem de dizer sim quando
foi preciso, e não da mesma maneira;
pela capacidade de conviver perfeitamente, lado a lado, por cerca de três meses,
com adversários políticos/ideológicos históricos superando traumas em nome de
um ideal maior. A convivência foi pacifica, e como se viu, produtiva.
O tempo agora mostra, e demonstra que o prefeito de Imperatriz, ao contrário do que muitos imaginavam, apesar das
“agruras” do ato de escolher, fez o
certo. Madeira combateu o bom combate.
Agora é guardar a fé para os outros desafios que virão pela frente.
O rei não está morto!