O
relatório dos problemas e soluções foi apresentado para o debate público.
Representantes da sociedade civil e autoridades debateram
na manhã desta sexta-feira (21), no auditório da Subseção da OAB, os
diagnósticos e prognósticos do Plano Municipal de Saneamento Básico do
Município de Imperatriz. O relatório foi apresentado pelo engenheiro Jorcy de
França Aguiar, consultor técnico da PAVICOL - Construções e Locações, empresa
contratada pela Prefeitura para fazer o estudo.
A audiência pública debateu o Diagnóstico da situação
atual do abastecimento de água e esgoto sanitário, bem como, os prognósticos
para os serviços de água e esgoto. Antes de apresentar o relatório, a mesa
diretora foi formada com a participação do prefeito Sebastião Madeira, o
presidente da Câmara Municipal, Hamilton Miranda, os secretários municipais
Roberto Alencar (Infraestrutura) e Richard Seba (Planejamento Urbano e Meio
Ambiente).
Também fizeram parte da mesa, a presidente do Conselho
Municipal do Meio Ambiente (COMMAM), Ivanice Cândido Falcão Almeida e o
representante da empresa contratada, professor e economista Robson Saraiva. O
economista explicou que o Plano se trata de um estudo, feito por profissionais
capacitados que trabalharam em outros municípios, os quais ouviram pessoa dos
mais diversos bairros para conhecerem os problemas relacionados ao saneamento
básico.
Em breves
palavras, Roberto Alencar disse que a partir daquele momento iria se discutir o
futuro de Imperatriz. Ivanice Cândido lembrou que o COMMAM vem acompanhando as
ações desenvolvidas pela empresa no estudo preliminar e acompanhará as
audiências. Richard Seba afirmou ser importante a participação popular, “uma
vez que os problemas vêm se avolumando nos últimos anos com o crescimento
populacional”.
Por sua vez, o titular da Promotoria Especializada em
Defesa do Meio Ambiente, Jadilson Cirqueira disse aos presentes que a
Promotoria estava acompanhando atentamente desde a contratação da empresa.
“Desde o início também orientava sobre a necessidade de se fazer um plano com a
participação popular, mesmo sabendo que se trata de um documento eminentemente
técnico”.
Jorcy de França
O promotor observou que tem recebido várias reclamações no que diz respeito à água e esgoto, razão porque tem oficiado a Caema a fornecer informações relacionadas a saneamento básico. “O problema é grande, razão porque carece da participação popular nesse debate com suas idéias, sugestões e críticas”, disse Jadilson Cirqueira, acrescentando que as audiências são realizadas com o objetivo de dar oportunidade da comunidade se manifestar.
“Vamos socializar essa ação, ouvir a população nos
bairros, pois vamos discutir tema de fundamental importância que é tratamento
de água e esgoto”, afirmou o promotor. Para ele essa é a grande oportunidade
para se cobrar para Imperatriz, a SEMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente)
e o Comitê de Bacia da região tocantina, “pois essa política envolvendo água é
uma política de Estado”, concluiu Jadilson Cirqueira.
Segundo o gerente da Caema, há um horizonte (previsão) que nos próximos 20 anos o problema de água e esgoto por parte da empresa será resolvido. Ele parabenizou a Prefeitura de Imperatriz, pela realização de um evento com a participação popular “e pela preocupação em elaborar política de saneamento básico que venha beneficiar a população”, concluiu Santos.
Gerente
apresenta deficiências da CAEMA mas garante tomadas de providências
O gerente da Caema, Alberto Santos, usou a palavra para
trazer a mensagem do presidente João Moreira, o qual fez questão de tornar
público as deficiências da Companhia de Saneamento do Maranhão, porém garantiu
que providências estão sendo tomadas, no sentido de dirimir os problemas
ocasionados pelas constantes falta de água.
De acordo com Alberto Santos, a unidade da Caema em
Imperatriz possui três conjuntos motobombas para abastecer a cidade, mas teve
recentemente problema em um deles. Ele garantiu que a empresa abriu licitação
para adquirir mais dois conjuntos motobombas, além de reformar um conjunto
motobomba que será colocado em operação no próximo dia 4 de dezembro.
“Estaremos perfurando mais 10 poços nos bairros que
sofrem com a falta de água, os quais serão entregues à população dos bairros
contemplados até março de 2015, minimizando esse problema que afeta a
comunidade”, afirma Alberto Santos, ressaltando que a Companhia vai priorizar
bairros que mais tem sido afetado pela falta d’água.
Segundo o gerente da Caema, há um horizonte (previsão) que nos próximos 20 anos o problema de água e esgoto por parte da empresa será resolvido. Ele parabenizou a Prefeitura de Imperatriz, pela realização de um evento com a participação popular “e pela preocupação em elaborar política de saneamento básico que venha beneficiar a população”, concluiu Santos.