“Conhecer as águas para
saber cuidar do rio” é
o lema do encontro. A iniciativa é do Grupo Força
Tarefa Rio Tocantins e da Comissão de Planejamento, uso, ocupação, parcelamento
do solo e meio Ambiente da Câmara
Municipal.
Na semana
passada o Força Tarefa reuniu-se com o vice-presidente da comissão, vereador
Ditola Castro (PEN) que além de demonstrar empenho declarou ter recebido do presidente
da comissão Alberto Souza (PDT) e do presidente da Câmara José Carlos Soares (PV) “carta branca” para apoiar na sua
integralidade o seminário.
O evento,
o primeiro de uma série sobre essa temática, será aberto às 8h30 da manhã. Terá como moderador o veterano ambientalista
José Geraldo da Costa, e como palestrante o professor/doutor em química Jorge Diniz que falará sobre os “efluentes
urbanos tóxicos, medidas preventivas e/ou (re) equilibradoras, ribeiras, usos e
vegetação, filtros, fossas entre outros assuntos que o tempo permitir.
O Grupo Força Tarefa Rio Tocantins
surgiu ainda no ano passado motivado pela visualização de uma situação nunca vista
antes: a maior baixa das águas que o Rio Tocantins já teve a ponto de um
ribeirinho ter conseguido chegar a cavalo até a famosa Praia do Meio. A
partir dai se tornaram frequentes os encontros dos
representantes dos mais diversos segmentos da sociedade para discutir
caminhos e possíveis ações que possam estancar as agressões sofridas pelo
Rio Tocantins diariamente.
A meta agora, revela a liderança
do movimento, é ir além do diagnóstico e partir para gestos concretos,
incluindo ai campanhas de conscientização, mutirões de limpeza e
replantio de espécimes, e até mesmo, se for caso, o mover de
ações judiciais.
Na próxima terça-feira, às 16
horas, na Academia de Letras, haverá mais um encontro, aberto
a quem quiser se juntar a essa causa.
O Rio Tocantins enfrentou ano passado
( e tende a ocorrer o mesmo este ano) a
maior seca da sua história. O mais perto do que acontece hoje, segundo
moradores mais antigos, tem o registro em 1967, a diferença é que naquele tempo
não tinha tanto a influência do homem quanto agora mão essa a visível na
transformação de seus afluentes em “canais de esgoto”, na devastação da
vegetação ciliar, na derrama ,sem tratamento, de parte do esgoto, na
transformação de suas margens em verdadeiros lixeiros.
CONTATOS
Edna
Ventura- 9 9649- 1395
Ivetilde Delgado- 9 9110 – 0868
Graça
Sousa - 9 9166 2324
José
Geraldo – 9 8808- 4201