Após 05 de dezembro, o
sinal digital será a única forma de assistir à programação da TV aberta em Imperatriz
e outras 4 cidades da região e trará qualidade de imagem e som de cinema aos
telespectadores
O
sinal digital traz uma série de benefícios para os telespectadores. A qualidade
da imagem e do som são os aspectos mais perceptíveis à população, pois não
apresentam fantasmas, ruídos, chiados e interferências.
É importante lembrar que, com essa mudança do sinal analógico para
o digital, a programação da TV aberta no Brasil seguirá padrões internacionais
de transmissão, a exemplo do que já aconteceu em países como China, EUA e Reino
Unido, permitindo aos telespectadores que desfrutem de seus programas favoritos
com imagem e som semelhantes aos de cinema. Além disso, haverá a possibilidade
de ampliação da oferta de conteúdo relacionado à grade de programação das
emissoras de TV.
Além
de Imperatriz, o sinal analógico também será desligado em outras quatro cidades: Davinópolis, Governador Edison Lobão,
João Lisboa e Senador La Rocque.
Saiba como vai
funcionar
Após
o desligamento do sinal analógico de TV, somente quem estiver apto a receber o
sinal digital continuará assistindo à televisão e, por esse motivo, é
fundamental que as pessoas estejam preparadas para recebê-lo.
Para
aqueles que não desejarem aposentar a “velha amiga”, como a TV de tubo, é
necessário adquirir um conversor. O equipamento, quando conectado à TV,
possibilita que o aparelho continue funcionando. Televisores de tela plana,
fabricados até 2010, também não são compatíveis com a nova tecnologia e, por
isso, também precisam de um conversor.
Já
os televisores de tela plana fabricados depois de 2010 já possuem o conversor
interno e estão aptos ao sinal digital. Em ambos os casos, é necessário que a
antena também seja compatível.
Em 1950, aconteceu a
primeira transmissão televisiva no Brasil. De lá pra cá, muita coisa mudou: a
TV ganhou cor, tornou-se mais acessível, mais fina, mais moderna. E vai ficar
ainda melhor após a digitalização dos canais abertos, processo que teve início
no ano passado e vai passar por mais de 1300 municípios até 2018. A mudança
começou em Rio Verde (GO) e região do Distrito Federal em março e novembro de
2016, seguiu pela Grande São Paulo em março de 2017, passou por Goiânia, Recife,
Fortaleza, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Em 2018, foi a
vez de Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, São Luís, cidades do interior de
São Paulo, Aracaju, Belém, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Teresina,
Macapá, Cuiabá, Palmas e Porto Velho.
A Seja Digital, entidade não
governamental e sem fins lucrativos, responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico
para o sinal digital no
Brasil, informa a população sobre os benefícios da mudança e o que deve ser
feito para ter acesso à nova tecnologia.
Sobre a Seja Digital
A Seja Digital (EAD - Entidade Administradora da Digitalização de Canais
TV e RTV) é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos,
responsável por operacionalizar a migração do sinal analógico para o sinal
digital da televisão no Brasil. Criada por determinação da Anatel, tem como
missão garantir que a população tenha acesso à TV Digital, oferecendo suporte
didático, desenvolvendo campanhas de comunicação e mobilização social e
distribuindo kits para TV digital para as famílias cadastradas em programas
sociais do Governo Federal. Também tem como objetivos aferir a adoção do sinal
de TV digital, remanejar os canais nas frequências e garantir a convivência sem
interferência dos sinais da TV e 4G após o desligamento do sinal analógico.
Esse processo teve início em abril de 2015 e, de acordo com cronograma definido
pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, mais de 1300
municípios terão o sinal analógico desligado até 2018.
Informações para a imprensa:
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