Em Entrevista ao
Programa Ponto Final, na Mirante AM, nesta segunda (11), o senador Roberto
Rocha (PSDB-MA) falou, entre outros temas, sobre economia, Reforma da
Previdência e a Corregedoria do Senado.
Líder do PSDB no
senado, o parlamentar maranhense foi forte articulador para a eleição do
senador Davi Alcolumbre ( DEM - AP) à presidência do senado. Roberto Rocha
também está à frente da Corregedoria do Senado e conduz as investigações acerca
do processo eleitoral ocorrido no dia 02 de fevereiro.
“ Foi uma eleição muito
acirrada e cheia de polêmicas, com cenas lamentáveis que deixaram o senado ruim
perante a opinião pública e que a população cobra uma resposta”, analisou o
senador, que afirmou, está com todas as imagens da votação: “ As imagens já se
encontram conosco em HD, são muitas horas de imagens. E a equipe do meu
gabinete se debruçou no final de semana pra ver. Após checar essas imagens,
voto a voto, nós vamos pegar o testemunho daqueles que participaram da mesa,
sejam senadores ou servidores, para esclarecimento do caso. Penso que nós
teremos que fazer uma investigação mais profunda em um ou dois votos”,
informou.
Questionado sobre o
posicionamento do seu partido diante do Governo Bolsonaro, Rocha afirmou com
tranquilidade que não haverá dificuldades, considerando que a agenda
prioritária da bancada tucana, no momento, é a mesma do atual governo: “ Temos
uma agenda prioritária que é a agenda econômica. Precisamos destravar a
economia, fazer o país retomar o crescimento econômico. Não há possibilidade de
gerar emprego se a economia não crescer. Emprego é a maior obra social. Na
medida em que você promove o desenvolvimento econômico, você, claro, gera
emprego”, constatou o parlamentar.
O senador
maranhense aponta, ainda, como mudança fundamental para a economia do País, as
reformas que virão. No caso, a tributária e a da Previdência.
“ Na hora em que
o Brasil, ainda no primeiro semestre, se for possível, aprovar a Reforma da
Previdência, esse país cresce mais ou menos o que vai crescer o mundo, em 2019:
3,5%. Isso significa que a arrecadação tributária cresce 10%, porque pra cada
1% de crescimento do PIB, cresce 3% a arrecadação tributária. Nós precisamos
disso. Nós brasileiros. Ninguém vai conseguir governar nada, daqui a mais
quatro anos, se as reformas não forem feitas. Todo o dinheiro do Brasil vai ser
pra pagar a previdência. E não haverá mais dinheiro sequer pra pagar folhas de
funcionários”, concluiu.