DE O PROGRESSO
Entre a
sexta-feira (19) e o domingo (21), dezesseis pessoas foram assassinadas na região
metropolitana de São Luís. A maioria das vítimas eram jovens e foram mortos a
tiros. De acordo com as estatísticas da polícia, esse foi o fim de semana mais
violento do ano. Até domingo (21), 37 homicídios haviam sido registrados na
região durante o mês de outubro.
No domingo
(21), três pessoas foram mortas por arma de fogo e um jovem de 24 anos
decapitado na zona rural. No sábado (20), um homem foi esfaqueado e outras
quatro pessoas foram mortas por arma de fogo.
Dentre as vítimas estava o vigia Newton Rocha Nendes, de 57 anos, que tomava
conta de um terreno no bairro do Turu quando foi atacado por dois bandidos. Ele
foi velado no domingo (21) em uma igreja evangélica no bairro do Paranã, em São
José de Ribamar.
Já na sexta-feira (19) aconteceram sete assassinatos na região metropolitana de São Luís, incluindo a morte de um adolescente de 12 anos. Em todos os casos, as mortes foram por arma de fogo.
Já na sexta-feira (19) aconteceram sete assassinatos na região metropolitana de São Luís, incluindo a morte de um adolescente de 12 anos. Em todos os casos, as mortes foram por arma de fogo.
Causas - A polícia investiga se os crimes podem ter relação com
possíveis ataques de bandidos contra rivais para comemorar o aniversário de uma
facção criminosa. A polícia também apura o envolvimento de presos que não
retornaram da Penitenciária de Pedrinhas na saída temporária do Dia das
Crianças.
“Há suposição
de que possa ter sido ligada ao aniversário de uma facção. Há também a
suposição de ter advindo da última saída temporária do Dia das Crianças para
efetuar ataques contra rivais. Mas somente após o final da investigação vamos
dizer qual a motivação real”, afirmou o superintendente de homicídios e proteção
a pessoa, Lúcio Reis.
Ainda de acordo
com a polícia, os autores de cinco dos dezesseis homicídios já foram
identificados. Uma equipe de delegados das Superintendências da Capital, de
Homicídios e de Investigações Criminais vai trabalhar em conjunto para
investigar cada crime.
“Será um grupo bastante grande e a gente vai atacar durante essa semana toda e, se possível, na outra, todos esses casos para deixar todos com a autoria determinada e, se possível, já com o pedido de prisão”, contou o delegado Lúcio.