Marita
Ventura, jornalista, Liana Melo, advogada e empreendedora, Cris Barata,
terapeuta sistêmica são três mulheres bem sucedidas, reconhecidamente
competentes e boas no que costumam fazer; geralmente com muito foco. O trio,
depois do incentivo de amigos e o apoio da família, vai protagonizar a primeira
candidatura para vereador (a) coletiva da história política de Imperatriz, uma novidade na cidade.
As três estão
filiadas ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que federado com o Cidadania,
integra o rol das legendas do arco de apoio do pré-candidato
prefeito do PP, Rildo Amaral.
As três
amigas, que costumam desenvolver, e sem envolverem juntas em ações e projetos sociais,
manifestavam a intenção de gestar uma candidatura para vereadora, mas, entenderam
que juntando as forças as chances de uma campanha vitoriosa aumentariam
bastante.
“Como não
há nenhum impeditivo legal e o Brasil atualmente conta com vários coletivos eleitos,
incluindo um na nossa capital, entendemos de seguir juntos e nos apresentar
para o eleitorado da cidade” declarou a jornalista Marita Ventura.
“Nossa
maior ambição é ganhar a eleição e representar bem, na Câmara Municipal, as
mulheres da nossa cidade” comentou Liana Melo.
Já Cris Barata
disse que entre as várias motivações para participar da empreitada é constatar
a baixa representatividade da mulher no parlamento municipal. “Esperamos que o
eleitorado imperatrizense preste bem atenção nas propostas do nosso coletivo e
nos conceda a oportunidade de garantir uma das 21 cadeiras da Câmara Municipal”
comentou
NOVIDADE
Mesmo ainda sem constar em uma lei específica, as candidaturas coletivas têm se mostrado uma tendência no Brasil. A cada ano os projetos coletivos de candidaturas proporcionais só têm aumentado. Dados do próprio Tribunal Superior Eleitoral assinalam que no ciclo eleitoral de 2016 e 2018, chegaram a 96. Já em 2020, foram registradas 257 candidaturas coletivas nas eleições municipais.
Como o
próprio modelo sugere, o mandato coletivo se traduz na divisão de um mandato
parlamentar entre mais de uma pessoa.
Não existe hierarquia e as decisões, dentro de um entendimento prévio,
são colegiadas.
Como não
existe uma lei que regulamenta a inovação o que há previamente, umas vez
definido o projeto, o partido, a linha de atuação, bandeiras, é um acordo entre
as partes que para ganhar força legal, muitas ou quase todas as vezes é registrado em cartório.
No caso de eleição, apenas a cabeça da
chapa tem os direitos de um parlamentar, tais como discursar no parlamento,
integrar comissões, mas tudo com base nas decisões tomadas coletivamente,
incluindo a formação do gabinete e a divisão do subsidio.