Os principais jornais, revistas e prestigiadas colunas políticas alargam espaço no seu noticiário para os protagonistas da eleição presidencial do ano que vem. Os atores desse processo começam a ter os passos, declarações, e viagens  acompanhados  com lupa, pelos veículos de comunicação,  numa espécie  de “Big Brother jornalístico” 
                               Dilma, pré-candidata a presidente

O presidente Lula (PT)  já apresentou  para o país quem pretende ver no seu lugar, no comando do  Palácio do Planalto: a ministra Dilma Rousseff  que já age como pré-candidata e começa a viajar o país;  a  se reunir com prefeitos e a seguir a cartilha dos marqueteiros do Planalto.
Enquanto isso, no PSDBNo PSDB se repete o drama  da eleição passada: o mais do que preparado  governador de São Paulo José Serra disputa a indicação do partido com uma outra estrela do tucanato, o não menos preparado,  governador de Minas Gerais Aécio Neves.
Na eleição passada Serra disputou internamente com Geraldo Alckmin. Naquela época, como agora, também se falava na realização de prévias, mas no final o consenso prevaleceu e Alckim foi o candidato. 
No ninho dos tucanos acredita-se que o fato volte a se repetir e que haverá consenso na indicação do candidato e que este será José Serra. Entende-se que agora é a vez dele.
Serra é Aécio pré-candidatos a presidente
Deu no Josias de Souza Que líderes do PSDB e DEM,  se reuniram  na última quinta-feira em São Paulo para uma conversa e que em determinado  momento do encontro  democratas ponderaram  com o governador paulista algumas impressões sobre o processo eleitoral  que se inicia
1. Falta ao linguajar de Serra, hoje o presidenciável tucano mais bem-posto nas pesquisas, um tônus oposicionista; 
2. É equivocada a estratégia de delegar a outros líderes da oposição a tarefa de estabelecer o contraponto ao governo Lula. O eleitor quer ouvir os candidatos; 
3. Serra e o governador mineiro Aécio Neves, o outro presidenciável tucano, deveriam frequentar o noticiário com a cara de candidatos à presidência; 
4. A suavidade do discurso da dupla favorece a candidatura oficial de Dilma Rousseff, que desfila sozinha na passarela que leva a 2010; 
5. Lula estaria conseguindo passar a idéia de que seu governo nada tem a ver com a crise, uma encrenca que vem de fora; 
6. Na visão dos ‘demos’, é certo que a crise nasceu nos EUA. Mas rói o PIB brasileiro além do razoável graças à suposta “incúria” do presidente e de sua equipe; 
7. Eis o raciocínio que resume a opinião média dos ‘demos’: Da fase de bonança da economia mundial, o Brasil aproveitou uma parte. Da tempestade desfruta por inteiro; 
8. Na seara política, disseram os ‘demos’, o PSDB tem de cuidar para que a refrega entre Serra e Aécio não descambe para a divisão; 
9. Avaliou-se que, unindo São Paulo e Minas, os dois maiores colégios eleitorais do país, o tucanato vai a 2010 com alguma chance de êxito. Do contrário, nem tanto. 
Os demos que soaram mais enfáticos foram: Rodrigo Maia (presidente), José Agripino Maia (líder no Senado), José Roberto Arruda (governador do DF)... 
...Roberto Magalhães (deputado), José Carlos Aleluia (deputado), Roberto Brant (ex-deputado) e Luiz Carlos Santos (ex-coordenador político do governo FHC).